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08/05/2007
-
09h31
da Agência Folha
A superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Pernambuco, Maria de Oliveira, deixou o comando do órgão.
Filiada ao PSB, mesmo partido do governador do Estado, Eduardo Campos, ela vinha se queixando de pressões para deixar o cargo, motivadas pelo fato de não ser filiada ao PT e por suas boas relações com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Em abril, famílias ligadas ao MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram a sede do Incra, em Recife, e impediram a entrada de Maria de Oliveira no local. Eles reivindicavam sua saída do cargo.
Maria de Oliveira chegou a discutir com líderes do movimento e entrou com pedido de reintegração de posse na Justiça. Para a superintendente, o movimento tinha fins políticos.
Em entrevista recente a uma rádio de Recife, ela declarou que o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) não tinha compromisso com a reforma agrária, o que teria sido o estopim para sua saída. Ela ocupava o posto desde 2004.
Anteontem, famílias ligadas ao MST invadiram uma propriedade em Engenho Pimentel, em Vitória de Santo Antão (PE), no que teria sido um protesto contra sua demissão.
A Folha tentou falar no celular de Oliveira ontem, mas ela não atendeu. Na sede da superintendência, assessores afirmavam que não podiam falar sobre sua saída, mas que ela dará entrevista na próxima quarta-feira para falar sobre o assunto.
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A superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Pernambuco, Maria de Oliveira, deixou o comando do órgão.
Filiada ao PSB, mesmo partido do governador do Estado, Eduardo Campos, ela vinha se queixando de pressões para deixar o cargo, motivadas pelo fato de não ser filiada ao PT e por suas boas relações com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Em abril, famílias ligadas ao MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram a sede do Incra, em Recife, e impediram a entrada de Maria de Oliveira no local. Eles reivindicavam sua saída do cargo.
Maria de Oliveira chegou a discutir com líderes do movimento e entrou com pedido de reintegração de posse na Justiça. Para a superintendente, o movimento tinha fins políticos.
Em entrevista recente a uma rádio de Recife, ela declarou que o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) não tinha compromisso com a reforma agrária, o que teria sido o estopim para sua saída. Ela ocupava o posto desde 2004.
Anteontem, famílias ligadas ao MST invadiram uma propriedade em Engenho Pimentel, em Vitória de Santo Antão (PE), no que teria sido um protesto contra sua demissão.
A Folha tentou falar no celular de Oliveira ontem, mas ela não atendeu. Na sede da superintendência, assessores afirmavam que não podiam falar sobre sua saída, mas que ela dará entrevista na próxima quarta-feira para falar sobre o assunto.
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