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08/05/2007
-
23h01
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
Manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveram, desde o início da semana, duas invasões em áreas públicas na Bahia e uma no Ceará.
Cerca de mil famílias, segundo o MST, invadiram nesta segunda-feira (7) duas unidades da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) na Bahia --uma em Barreiras e outra em Juazeiro.
Segundo os sem-terra, o protesto é pelo não-cumprimento de acordo firmado no ano passado com a Codevasf e o Ministério da Integração Nacional para assentar 800 famílias na região do Projeto Salitre, em Juazeiro. No dia 1º de abril, mil famílias invadiram a área.
De acordo com a Codevasf, os assentamentos em Salitre são de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Em Pernambuco, o Projeto Pontal Sul da Codevasf, em Petrolina, invadido no último dia 14, permanece ocupado por cerca de 500 famílias ligadas ao MST. O movimento quer que a área do projeto seja transformada em assentamento para 2.000 famílias.
Já no Ceará, integrantes do MST invadiram hoje o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Fortaleza, impedindo a entrada de funcionários.
Os 750 manifestantes, segundo o movimento, estavam em frente ao prédio desde o último domingo, mas resolveram invadi-lo ontem para pressionar o governo a atender pedidos para apressar a reforma agrária no Estado.
De acordo com o Incra no Ceará, o movimento no prédio foi normalizado no início da tarde. Apesar de os manifestantes permanecerem no local, a entrada de servidores foi permitida. Antes da ação, os sem-terra passaram seis dias acampados em frente à Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará.
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Sem-terra invadem terras públicas na BA e no CE
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da Agência Folha
Manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveram, desde o início da semana, duas invasões em áreas públicas na Bahia e uma no Ceará.
Cerca de mil famílias, segundo o MST, invadiram nesta segunda-feira (7) duas unidades da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) na Bahia --uma em Barreiras e outra em Juazeiro.
Segundo os sem-terra, o protesto é pelo não-cumprimento de acordo firmado no ano passado com a Codevasf e o Ministério da Integração Nacional para assentar 800 famílias na região do Projeto Salitre, em Juazeiro. No dia 1º de abril, mil famílias invadiram a área.
De acordo com a Codevasf, os assentamentos em Salitre são de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Em Pernambuco, o Projeto Pontal Sul da Codevasf, em Petrolina, invadido no último dia 14, permanece ocupado por cerca de 500 famílias ligadas ao MST. O movimento quer que a área do projeto seja transformada em assentamento para 2.000 famílias.
Já no Ceará, integrantes do MST invadiram hoje o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Fortaleza, impedindo a entrada de funcionários.
Os 750 manifestantes, segundo o movimento, estavam em frente ao prédio desde o último domingo, mas resolveram invadi-lo ontem para pressionar o governo a atender pedidos para apressar a reforma agrária no Estado.
De acordo com o Incra no Ceará, o movimento no prédio foi normalizado no início da tarde. Apesar de os manifestantes permanecerem no local, a entrada de servidores foi permitida. Antes da ação, os sem-terra passaram seis dias acampados em frente à Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará.
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