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11/05/2007 - 12h12

Após declarar frei Galvão o 1º santo brasileiro, papa se despede do mosteiro

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da Folha Online

O papa Bento 16 canonizou hoje o frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão, o frei Galvão, durante missa no Campo de Marte (zona norte de São Paulo). A partir de agora, ele passa a ser chamado de santo Antônio de Sant'Anna Galvão.

"Declaramos e definimos como santo o beato Antônio de Sant'Anna Galvão. E o inscrevemos na lista dos santos. E estabelecemos que em toda a igreja ele seja devotamente honrado entre os santos", disse durante a missa de canonização.

Acompanhe ao vivo a visita do papa Bento 16 ao Brasil em tempo real na Folha Online.

O papa também criticou os meios de comunicação que ridicularizam o casamento e a virgindade. "É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento", disse ele.

Ele voltou a condenar o imediatismo e o hedonismo (doutrina que defende a busca do prazer). "O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer".

O papa pediu ainda que os fiéis se espelharem nas palavras de castidade do santo brasileiro. "São palavras fortes, de uma alma apaixonada, que deveriam fazer parte da vida normal de cada cristão, seja ele consagrado ou não, e que despertam desejos de fidelidade a Deus dentro ou fora do matrimônio."

Após a missa, Bento 16 retornou para o mosteiro de São Bento (região central), onde almoça e participa de uma cerimônia de despedida. O mosteiro preparou um bacalhau para servir o papa. No local, cerca de 5.000 pessoas aguardam pelo papa, segundo estimativa da Polícia Militar.

De lá, ele segue para a Catedral da Sé (centro) para um encontro com bispos. Em seguida, retorna para o Campo de Marte, onde embarca para Aparecida de helicóptero.

Frei Galvão

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá (176 km a nordeste de São Paulo), onde há hoje um museu com seus pertences. A instituição é gerida por José Carlos de França Maia, 77, promotor público aposentado e descendente de um dos dez irmãos do santo.

Na capital paulista, ele fundou, em 1774, o atual Mosteiro da Luz. Na cidade, a devoção ao frade é sintetizada pela busca por suas pílulas, que teriam o dom de facilitar partos e curar doenças.

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