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14/05/2007
-
13h40
REGIANE SOARES
Enviada especial da Folha Online a Aparecida
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG), disse que o Estado tem a obrigação de oferecer condições para que as famílias cumpram a missão de serem a "célula-mãe" da sociedade.
"Isso [dar condições às famílias], é papel do Estado e as políticas sociais devem visar à família para que ela possa, sem dúvida alguma, ser essa célula-mãe da própria sociedade. Uma família que se desestrutura ameaça a desestruturação da própria sociedade", afirmou.
As condições devem ser dadas, segundo ele, por meio de programas sociais que auxiliem as famílias carentes.
Segundo d. Geraldo, não seria justo dizer que o Brasil não avançou nos programas sociais para auxiliar as famílias a se estruturarem. Mas fez uma ressalva sobre a continuidade dos projetos.
"Temos que reconhecer que tem havido avanços, embora haja um longo caminho a ser percorrido", afirmou.
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no programa de rádio "Café com o Presidente" que discutiu com o papa a implantação de programas sociais. "Discuti com o papa a questão do projeto de combate à fome, através do Bolsa Família, da nossa política para a agricultura familiar, do que estamos fazendo com o biodiesel no Nordeste brasileiro e no país inteiro."
Para Lula, o papa mostrou durante sua passagem pelo país que está preocupado com as questões sociais. "Muita gente fala que o papa era extremamente conservador, quando na verdade, o que aconteceu foi que o papa teve um comportamento de muito compromisso com as questões sociais. Ele teve uma preocupação de conhecer os problemas de perto aqui no Brasil e teve vários pronunciamentos em que o papa colocou críticas profundas à questão da criminalidade, à questão da violência, à questão do abandono social a que os pobres do mundo estão submetidos."
Lula disse ainda que a visita do papa foi "um marco histórico". "O papa teve toda a sensibilidade de ouvir praticamente todos os segmentos da sociedade. A igreja convidou praticamente todos os setores da sociedade para participar da todas as atividades públicas do papa."
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CNBB diz que responsabilidade por dar condições às famílias é do Estado
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Enviada especial da Folha Online a Aparecida
O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG), disse que o Estado tem a obrigação de oferecer condições para que as famílias cumpram a missão de serem a "célula-mãe" da sociedade.
"Isso [dar condições às famílias], é papel do Estado e as políticas sociais devem visar à família para que ela possa, sem dúvida alguma, ser essa célula-mãe da própria sociedade. Uma família que se desestrutura ameaça a desestruturação da própria sociedade", afirmou.
As condições devem ser dadas, segundo ele, por meio de programas sociais que auxiliem as famílias carentes.
Segundo d. Geraldo, não seria justo dizer que o Brasil não avançou nos programas sociais para auxiliar as famílias a se estruturarem. Mas fez uma ressalva sobre a continuidade dos projetos.
"Temos que reconhecer que tem havido avanços, embora haja um longo caminho a ser percorrido", afirmou.
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse no programa de rádio "Café com o Presidente" que discutiu com o papa a implantação de programas sociais. "Discuti com o papa a questão do projeto de combate à fome, através do Bolsa Família, da nossa política para a agricultura familiar, do que estamos fazendo com o biodiesel no Nordeste brasileiro e no país inteiro."
Para Lula, o papa mostrou durante sua passagem pelo país que está preocupado com as questões sociais. "Muita gente fala que o papa era extremamente conservador, quando na verdade, o que aconteceu foi que o papa teve um comportamento de muito compromisso com as questões sociais. Ele teve uma preocupação de conhecer os problemas de perto aqui no Brasil e teve vários pronunciamentos em que o papa colocou críticas profundas à questão da criminalidade, à questão da violência, à questão do abandono social a que os pobres do mundo estão submetidos."
Lula disse ainda que a visita do papa foi "um marco histórico". "O papa teve toda a sensibilidade de ouvir praticamente todos os segmentos da sociedade. A igreja convidou praticamente todos os setores da sociedade para participar da todas as atividades públicas do papa."
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