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15/05/2007
-
11h38
PATRÍCIA ZIMMERMANN
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a pluralidade de forças políticas que compõem o seu segundo mandato ao justificar a escolha de antigos críticos de seu governo para o primeiro escalão do Executivo. Lula disse que "muita gente vai ter que engolir" o que disse do seu governo com o passar do tempo.
Ao ser questionado sobre a presença no primeiro escalão de ex-críticos como o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o filósofo Mangabeira Unger, que vai ocupar a Secretaria de Ações de Longo Prazo do governo, Lula disse que as pessoas podem mudar de opinião ao longo do tempo.
"As pessoas podem errar. Já vi julgamentos precipitados", disse ele na primeira entrevista do segundo mandato e a primeira desde que chegou ao Planalto --a primeira foi em abril de 2005.
Ao referir-se a Geddel, Lula disse que tentou atrair para o governo o PMDB "por inteiro" --reunindo inclusive a facção do partido que foi contrária ao seu primeiro mandato. "Até agora, todos eles [do PMDB] estão a contento", disse.
Em relação a Mangabeira --que chegou a defender o impeachment do presidente no primeiro mandato --Lula afirmou que o filósofo foi convidado para o governo como conseqüência de o seu partido (PRB) ter o comando da vice-presidência da República.
"À medida em que o partido do Mangabeira, que tinha o vice-presidente da República, indica ele para uma função que eu queria criar, ótimo. Ele vai pensar o Brasil para o ano de 2022, 200 anos depois da independência", justificou.
Lula disse que fez acordo com partidos políticos, e não com pessoas. Mas admitiu que, no exercício do seu mandato, um presidente não governa necessariamente com as forças que gostaria de governar. "Cabe ao partido indicar as pessoas, desde que elas estejam aptas a assumir funções", disse.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a pluralidade de forças políticas que compõem o seu segundo mandato ao justificar a escolha de antigos críticos de seu governo para o primeiro escalão do Executivo. Lula disse que "muita gente vai ter que engolir" o que disse do seu governo com o passar do tempo.
Ao ser questionado sobre a presença no primeiro escalão de ex-críticos como o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o filósofo Mangabeira Unger, que vai ocupar a Secretaria de Ações de Longo Prazo do governo, Lula disse que as pessoas podem mudar de opinião ao longo do tempo.
"As pessoas podem errar. Já vi julgamentos precipitados", disse ele na primeira entrevista do segundo mandato e a primeira desde que chegou ao Planalto --a primeira foi em abril de 2005.
Ao referir-se a Geddel, Lula disse que tentou atrair para o governo o PMDB "por inteiro" --reunindo inclusive a facção do partido que foi contrária ao seu primeiro mandato. "Até agora, todos eles [do PMDB] estão a contento", disse.
Em relação a Mangabeira --que chegou a defender o impeachment do presidente no primeiro mandato --Lula afirmou que o filósofo foi convidado para o governo como conseqüência de o seu partido (PRB) ter o comando da vice-presidência da República.
"À medida em que o partido do Mangabeira, que tinha o vice-presidente da República, indica ele para uma função que eu queria criar, ótimo. Ele vai pensar o Brasil para o ano de 2022, 200 anos depois da independência", justificou.
Lula disse que fez acordo com partidos políticos, e não com pessoas. Mas admitiu que, no exercício do seu mandato, um presidente não governa necessariamente com as forças que gostaria de governar. "Cabe ao partido indicar as pessoas, desde que elas estejam aptas a assumir funções", disse.
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