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15/05/2007
-
11h46
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou hoje, em tempo recorde, o aumento salarial de 28,5% para deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros. O projeto, já aprovado pela Câmara, chegou para ser analisado na CAE há apenas cinco dias, mas já foi incluído na pauta desta terça-feira.
A votação foi simbólica, sem placar, e durou poucos minutos. Apenas o senador Jefferson Peres (PDT-AM) se manifestou contra o reajuste. O senador disse que o mais correto seria retomar a tradição de uma legislatura definir o salário para a outra, o que evitaria o constrangimento de se legislar em causa própria.
O presidente da CAE, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), reconheceu que o assunto é "inconveniente, incomodo e descabido", mas que é tarefa da comissão deliberar sobre o reajuste. "Não vejo alternativa a não ser acompanhar a Câmara", afirmou.
Mercadante disse que tem o mesmo sentimento de Peres, mas que a legislatura passada não conseguiu definir o reajuste ao provocar uma crise com a proposta de elevar os salários dos parlamentares em 91%.
O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que a correção pela inflação "é justa porque a maioria dos salários são corrigidos acima da inflação".
Pelo projeto os salários dos parlamentares passa de R$ 12.847 para R$ 16.512,09. O do presidente da República subirá de R$ 8.885 para R$ 11.420; dos ministros e do vice-presidente de R$ 8.362 para R$ 10.748,43. Para virar lei, o projeto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Senado.
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Comissão do Senado aprova, em tempo recorde, aumento de parlamentares
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da Folha Online, em Brasília
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou hoje, em tempo recorde, o aumento salarial de 28,5% para deputados, senadores, presidente da República, vice-presidente e ministros. O projeto, já aprovado pela Câmara, chegou para ser analisado na CAE há apenas cinco dias, mas já foi incluído na pauta desta terça-feira.
A votação foi simbólica, sem placar, e durou poucos minutos. Apenas o senador Jefferson Peres (PDT-AM) se manifestou contra o reajuste. O senador disse que o mais correto seria retomar a tradição de uma legislatura definir o salário para a outra, o que evitaria o constrangimento de se legislar em causa própria.
O presidente da CAE, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), reconheceu que o assunto é "inconveniente, incomodo e descabido", mas que é tarefa da comissão deliberar sobre o reajuste. "Não vejo alternativa a não ser acompanhar a Câmara", afirmou.
Mercadante disse que tem o mesmo sentimento de Peres, mas que a legislatura passada não conseguiu definir o reajuste ao provocar uma crise com a proposta de elevar os salários dos parlamentares em 91%.
O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que a correção pela inflação "é justa porque a maioria dos salários são corrigidos acima da inflação".
Pelo projeto os salários dos parlamentares passa de R$ 12.847 para R$ 16.512,09. O do presidente da República subirá de R$ 8.885 para R$ 11.420; dos ministros e do vice-presidente de R$ 8.362 para R$ 10.748,43. Para virar lei, o projeto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Senado.
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