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15/05/2007
-
13h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não descartou hoje a possibilidade de apoiar o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para a presidência da República em 2010 se o tucano migrar para um partido da base aliada do governo. Sem negar o apoio, Lula disse que a única afirmação possível no momento é que a base aliada terá candidato em 2010.
"O candidato pode ser do PSDB? A base do governo terá candidato. Quem vai ser, não sei. É tão cedo. Ano que vem vamos ter eleição para prefeito. Vamos aguardar para ver. Vamos ver qual o comportamento do PSDB nisso tudo. Acho que muita coisa vai acontecer no Brasil para melhor", disse.
Lula afirmou que sempre teve uma relação de respeito com o PSDB e lembrou que o partido poderia ter indicado um nome para compor sua chapa à presidência em 1994 se Fernando Henrique Cardoso não tivesse lançado o Plano Real.
"Eu mantenho relações muito boa com gente do PSDB, com o Aécio, o [José] Serra, o [Tasso] Jereissatti. Se algum momento eles radicalizaram, é problema de avaliação deles. Nós disputamos eleições e eles detectaram que o povo não estava combinado com aquilo que eles fizeram com o governo", afirmou.
O presidente disse esperar que o DEM (ex-PFL) possa adotar uma postura de oposição mais moderada que a incorporada atualmente pelo partido. "Acho que o PFL vai deixar de ser tão nervoso. O povo não quer saber de muita confusão, o povo quer que o país dê certo."
FHC
Lula disse estar disposto a convidar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa no Palácio do Planalto, embora tenha lembrado que o tucano só o convidou para uma reunião depois de ter saído derrotado das urnas em 1998.
"Eu sempre tive uma relação de amizade com ele. Não será por falta de convite que a gente não vai conversar. Mas acabamos de sair de uma eleição. Não quero que venha conversar comigo para acharem que a gente está capitulando. Quero que eles respeitem o direito de termos eles como adversários, não como inimigos", afirmou.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não descartou hoje a possibilidade de apoiar o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para a presidência da República em 2010 se o tucano migrar para um partido da base aliada do governo. Sem negar o apoio, Lula disse que a única afirmação possível no momento é que a base aliada terá candidato em 2010.
"O candidato pode ser do PSDB? A base do governo terá candidato. Quem vai ser, não sei. É tão cedo. Ano que vem vamos ter eleição para prefeito. Vamos aguardar para ver. Vamos ver qual o comportamento do PSDB nisso tudo. Acho que muita coisa vai acontecer no Brasil para melhor", disse.
Lula afirmou que sempre teve uma relação de respeito com o PSDB e lembrou que o partido poderia ter indicado um nome para compor sua chapa à presidência em 1994 se Fernando Henrique Cardoso não tivesse lançado o Plano Real.
"Eu mantenho relações muito boa com gente do PSDB, com o Aécio, o [José] Serra, o [Tasso] Jereissatti. Se algum momento eles radicalizaram, é problema de avaliação deles. Nós disputamos eleições e eles detectaram que o povo não estava combinado com aquilo que eles fizeram com o governo", afirmou.
O presidente disse esperar que o DEM (ex-PFL) possa adotar uma postura de oposição mais moderada que a incorporada atualmente pelo partido. "Acho que o PFL vai deixar de ser tão nervoso. O povo não quer saber de muita confusão, o povo quer que o país dê certo."
FHC
Lula disse estar disposto a convidar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa no Palácio do Planalto, embora tenha lembrado que o tucano só o convidou para uma reunião depois de ter saído derrotado das urnas em 1998.
"Eu sempre tive uma relação de amizade com ele. Não será por falta de convite que a gente não vai conversar. Mas acabamos de sair de uma eleição. Não quero que venha conversar comigo para acharem que a gente está capitulando. Quero que eles respeitem o direito de termos eles como adversários, não como inimigos", afirmou.
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