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16/05/2007
-
18h33
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), disse nesta quarta-feira que o governo não tem uma posição fechada sobre a legalização dos bingos. Ele admitiu que a discussão sobre o assunto pode ser acelerada no Congresso diante da repercussão do tema, mas sinalizou que o governo não deve interferir.
No Congresso tramitam dez projetos a favor dos bingos e sete contra. O mais adiantado deles trata das loterias estaduais e já foi aprovado no Senado. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que é possível que uma emenda seja apresentada ao texto para permitir que os Estados decidam sobre os bingos, mas ressaltou que essa não é a proposta ideal.
O deputado, que já esteve hoje nos ministérios da Fazenda e Trabalho tratando do assunto, disse que o governo não se mostrou disposto a permitir que os Estados legislem sobre os bingos. Ele também se mostrou contra. "O ideal é que haja uma legislação federal sobre o tema para que não fiquemos a mercê dos governadores", afirmou.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que vai consultar os líderes na próxima semana para discutir o assunto, mas adiantou que não irá incluir a discussão na pauta do plenário até que haja consenso. "Da minha parte nenhum projeto é proibido, mas não podemos colocar no plenário um tema que não está razoavelmente discutido", disse.
A discussão sobre a legalização dos bingos voltou à tona depois da Operação Hurricane (furacão, em inglês) da Polícia Federal ter descoberto uma quadrilha que comprava sentenças para manter abertas as casas de jogos.
A Operação Têmis também descobriu máfia semelhante em São Paulo e fechou casas de bingo no Estado. Atualmente, os bingos são proibidos em todo o país.
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No Congresso tramitam dez projetos a favor dos bingos e sete contra. O mais adiantado deles trata das loterias estaduais e já foi aprovado no Senado. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que é possível que uma emenda seja apresentada ao texto para permitir que os Estados decidam sobre os bingos, mas ressaltou que essa não é a proposta ideal.
O deputado, que já esteve hoje nos ministérios da Fazenda e Trabalho tratando do assunto, disse que o governo não se mostrou disposto a permitir que os Estados legislem sobre os bingos. Ele também se mostrou contra. "O ideal é que haja uma legislação federal sobre o tema para que não fiquemos a mercê dos governadores", afirmou.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que vai consultar os líderes na próxima semana para discutir o assunto, mas adiantou que não irá incluir a discussão na pauta do plenário até que haja consenso. "Da minha parte nenhum projeto é proibido, mas não podemos colocar no plenário um tema que não está razoavelmente discutido", disse.
A discussão sobre a legalização dos bingos voltou à tona depois da Operação Hurricane (furacão, em inglês) da Polícia Federal ter descoberto uma quadrilha que comprava sentenças para manter abertas as casas de jogos.
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