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17/05/2007 - 08h01

Senado instala hoje CPI do Apagão Aéreo

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da Folha Online, em Brasília

O Senado marcou para esta quinta-feira a sessão de instalação da CPI do Apagão Aéreo. O senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) vai presidir a sessão de abertura da comissão por ser o mais idoso entre os membros indicados para compor a CPI.

O atraso na instalação da comissão foi provocado pela intensa pauta de votações no plenário do Senado, trancada por 14 medidas provisórias, e pelo protesto do DEM (ex-PFL) contra a demora na instalação da CPI das ONGs.

Ontem, no entanto, o Senado decidiu adiar para o dia 5 de junho a instalação da CPI das ONGs.

Autor do requerimento que pediu a abertura da CPI das ONGs, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que os líderes partidários alegam que precisam de "maior tranqüilidade" para discutir a CPI do Apagão --e somente depois disso poderão voltar as atenções para outra comissão.

Presidência e relatoria

Governo e oposição fecharam ontem um acordo para que a presidência da CPI do Apagão Aéreo no Senado fique com o PT, enquanto a relatoria, com o DEM. O senador Tião Viana (PT-AC) foi indicado pelo PT para presidir a comissão. O DEM escolheu o senador Demóstenes Torres (GO) para a relatoria.

Pelo acordo, a vice-presidência ficará com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), também da base aliada do governo. A Folha Online apurou que o PT resistiu o quanto pôde à indicação de Demóstenes para a relatoria, mas acabou jogando a toalha por temer a retaliação dos partidos de oposição nas votações das medidas provisórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O governo teme que a comissão seja transformada numa espécie de "CPI do Fim do Mundo" --como ocorreu na CPI dos Bingos, com duras investigações contra o Executivo. "É melhor um bom acordo que meia briga. Eu espero que tenhamos um comportamento para restaurar o papel das CPIs nesta Casa. A CPI do Fim do Mundo investigou tudo, menos o objeto para o qual foi criada", disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).

Demóstenes disse que a base aliada decidiu aceitá-lo na relatoria depois de impor regras de conduta para a comissão. "O governo disse que o senador Tião Viana para presidir exigiu que não se transformasse a CPI na do Fim do Mundo", afirmou.

Investigações

O futuro relator disse que vai priorizar os trabalhos nas investigações do acidente com o boeing da Gol, as causas do apagão aéreo que atingiu o país e investigações sobre o "esquema de corrupção" que a oposição afirma ter ocorrido na Infraero nos últimos anos.

"Vamos evitar repetir o que a Câmara fez. Vamos começar em outra direção, já que os deputados começaram pelas causas do acidente com o boeing da Gol", adiantou Demóstenes.

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