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17/05/2007
-
14h56
da Folha Online
A Polícia Federal já prendeu nesta quinta-feira durante a "Operação Navalha" 46 pessoas acusadas de fraudes em obras públicas.
Entre os presos estão o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB); o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra; o diretor do Detran de Alagoas, Márcio Menezes Gomes; o assessor especial do gabinete do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), Ivo Almeida Costa; o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Carlos Caetano (PT); e dois sobrinhos do atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT)--Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior.
A operação foi deflagrada hoje pela manhã para desarticular uma organização criminosa que atuava desviando recursos públicos federais e é realizada nos Estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo e no Distrito Federal.
A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), expediu mais de 40 mandados de prisão preventiva e 84 de busca e apreensão.
Segundo a PF, a empresa Gautama, em Salvador (BA), operava a organização criminosa infiltrada no governo federal e em governos estaduais e municipais.
O objetivo da quadrilha, de acordo com a Polícia Federal, era a obtenção de lucros através da execução de obras públicas, organizada e estruturada para a prática de variados delitos, como fraudes em licitações, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, que iniciou as investigações em novembro de 2006, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Também houve fraudes nos Estados de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal; e nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
Cerca de 400 policiais federais participam da operação. Além dos mandados de prisões e de busca e apreensão, a ministra determinou também o bloqueio de contas e a indisponibilidade dos bens imóveis dos integrantes do esquema, e que todos os presos sejam encaminhados a Brasília.
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Entre os presos estão o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB); o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra; o diretor do Detran de Alagoas, Márcio Menezes Gomes; o assessor especial do gabinete do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), Ivo Almeida Costa; o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Carlos Caetano (PT); e dois sobrinhos do atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT)--Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior.
A operação foi deflagrada hoje pela manhã para desarticular uma organização criminosa que atuava desviando recursos públicos federais e é realizada nos Estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, São Paulo e no Distrito Federal.
A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), expediu mais de 40 mandados de prisão preventiva e 84 de busca e apreensão.
Segundo a PF, a empresa Gautama, em Salvador (BA), operava a organização criminosa infiltrada no governo federal e em governos estaduais e municipais.
O objetivo da quadrilha, de acordo com a Polícia Federal, era a obtenção de lucros através da execução de obras públicas, organizada e estruturada para a prática de variados delitos, como fraudes em licitações, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, que iniciou as investigações em novembro de 2006, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes). Também houve fraudes nos Estados de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal; e nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
Cerca de 400 policiais federais participam da operação. Além dos mandados de prisões e de busca e apreensão, a ministra determinou também o bloqueio de contas e a indisponibilidade dos bens imóveis dos integrantes do esquema, e que todos os presos sejam encaminhados a Brasília.
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