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21/05/2007
-
15h52
da France Presse, em Assunção
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira a seu colega paraguaio, Nicanor Duarte, que no futuro a usina de Itaipu não será motivo de discussão entre os dois.
"A sociedade vai compreender que num futuro próximo haverá tantas empresas brasileiras produzindo em território paraguaio que Itaipu já não será motivo de discussão entre nós."
O debate sobre a situação da hidroelétrica centralizou a visita de Lula e ofuscou a agenda de campanha pela produção, a industrialização e comercialização de biocombustíveis.
Em resposta às críticas dos políticos da oposição paraguaia e de uma parte da imprensa, que consideram o Tratado de Itaipu "injusto" para seu país, Lula disse que "não há discussão sobre este convênio assinado em 1973.
Em contrapartida, falou que seu governo enviou ao Congresso brasileiro um pedido de suspensão da dupla indexação que o Paraguai paga pela dívida da hidrelétrica.
Segundo Lula, empresários brasileiros estão dispostos a investir em território paraguaio para usar a energia a preço vantajoso e que, atualmente, 95% são absorvidos pelo Brasil.
Pouco antes, o presidente paraguaio destacou que "mais cedo ou mais tarde será preciso encontrar um consenso político, um acordo social, para começar a rever os termos do Tratado de Itaipu buscando maior justiça e igualdade".
Mais otimista, Lula afirmou que nem o Brasil nem o Paraguai precisarão esperar até o prazo limite de 2023 para pagar a dívida de Itaipu. O presidente brasileiro espera "que o Paraguai precise do dobro de energia que utiliza hoje graças ao investimento brasileiro no país".
Segundo Lula, em 20 anos, com a revolução dos combustíveis, a região do Mercosul se tornará o que representa hoje o Oriente Médio em termos de petróleo.
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Para Lula, Itaipu não será motivo de discussão com Paraguai
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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira a seu colega paraguaio, Nicanor Duarte, que no futuro a usina de Itaipu não será motivo de discussão entre os dois.
"A sociedade vai compreender que num futuro próximo haverá tantas empresas brasileiras produzindo em território paraguaio que Itaipu já não será motivo de discussão entre nós."
O debate sobre a situação da hidroelétrica centralizou a visita de Lula e ofuscou a agenda de campanha pela produção, a industrialização e comercialização de biocombustíveis.
Em resposta às críticas dos políticos da oposição paraguaia e de uma parte da imprensa, que consideram o Tratado de Itaipu "injusto" para seu país, Lula disse que "não há discussão sobre este convênio assinado em 1973.
Em contrapartida, falou que seu governo enviou ao Congresso brasileiro um pedido de suspensão da dupla indexação que o Paraguai paga pela dívida da hidrelétrica.
Segundo Lula, empresários brasileiros estão dispostos a investir em território paraguaio para usar a energia a preço vantajoso e que, atualmente, 95% são absorvidos pelo Brasil.
Pouco antes, o presidente paraguaio destacou que "mais cedo ou mais tarde será preciso encontrar um consenso político, um acordo social, para começar a rever os termos do Tratado de Itaipu buscando maior justiça e igualdade".
Mais otimista, Lula afirmou que nem o Brasil nem o Paraguai precisarão esperar até o prazo limite de 2023 para pagar a dívida de Itaipu. O presidente brasileiro espera "que o Paraguai precise do dobro de energia que utiliza hoje graças ao investimento brasileiro no país".
Segundo Lula, em 20 anos, com a revolução dos combustíveis, a região do Mercosul se tornará o que representa hoje o Oriente Médio em termos de petróleo.
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