Publicidade
Publicidade
22/05/2007
-
12h18
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira por cerca de duas horas com a equipe de coordenação política de seu governo. No encontro, foi discutida a situação do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) no governo.
Rondeau aparece entre os citados na investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de fraudes em licitações públicas para a realização de obras. O esquema foi desarticulado na semana passada durante a Operação Navalha, que prendeu 48 pessoas e executou mais de 80 mandados de busca e apreensão.
Na reunião de hoje, o ministro Tarso Genro (Justiça) fez um relato do que já foi apurado pela PF durante a Operação Navalha.
A Folha Online apurou que Lula disse que a operação deve prosseguir, "doa a quem doer", e que as investigações "devem ir a fundo".
Apesar de ter discutido a situação de Rondeau, a reunião de hoje não chegou a uma definição sobre a permanência ou não do ministro no cargo. A expectativa é que Lula se reúna ainda hoje com Rondeau no Palácio do Planalto. O encontro não consta da agenda oficial do presidente.
Além de Tarso, participaram do encontro de hoje os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), Luiz Dulci (Secretaria-Geral), Franklin Martins (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Planejamento), bem como o vice-presidente, José Alencar e o chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho.
Rondeau
Acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 100 mil da Construtora Gautama, Rondeau foi aconselhado a afastar-se do cargo, segundo o Blog do Josias.
O conselho partiu justamente de líderes do grupo que patrocinou a nomeação de Rondeau, o PMDB do Senado. Aos peemedebistas com os quais conversou, pelo telefone, o ministro deu indicações de que deve formalizar o pedido de desligamento do cargo.
Sugeriu-se a Rondeau que seu afastamento se dê em caráter temporário. Ficaria em suspenso a hipótese de retornar ao cargo caso fosse comprovada a sua inocência. Auxiliares de Lula teriam recebido com alívio a disposição de Rondeau.
Leia mais
Presidente da OAB defende CPI para investigar fraudes em obras públicas
Operação abala organização de encontro entre governadores previsto para hoje
Advogado nega acusações contra conselheiro do TCE de Sergipe
ACM diz que considera insignificante corrupto de R$ 20 mil
PF prepara desmonte de outra organização
Especial
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato do governo Lula
Leia mais sobre fraudes em licitações
Lula discute situação de Rondeau com coordenação e pede investigação a fundo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira por cerca de duas horas com a equipe de coordenação política de seu governo. No encontro, foi discutida a situação do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) no governo.
Rondeau aparece entre os citados na investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de fraudes em licitações públicas para a realização de obras. O esquema foi desarticulado na semana passada durante a Operação Navalha, que prendeu 48 pessoas e executou mais de 80 mandados de busca e apreensão.
Na reunião de hoje, o ministro Tarso Genro (Justiça) fez um relato do que já foi apurado pela PF durante a Operação Navalha.
A Folha Online apurou que Lula disse que a operação deve prosseguir, "doa a quem doer", e que as investigações "devem ir a fundo".
Apesar de ter discutido a situação de Rondeau, a reunião de hoje não chegou a uma definição sobre a permanência ou não do ministro no cargo. A expectativa é que Lula se reúna ainda hoje com Rondeau no Palácio do Planalto. O encontro não consta da agenda oficial do presidente.
Além de Tarso, participaram do encontro de hoje os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), Luiz Dulci (Secretaria-Geral), Franklin Martins (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Planejamento), bem como o vice-presidente, José Alencar e o chefe-de-gabinete, Gilberto Carvalho.
Rondeau
Acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 100 mil da Construtora Gautama, Rondeau foi aconselhado a afastar-se do cargo, segundo o Blog do Josias.
O conselho partiu justamente de líderes do grupo que patrocinou a nomeação de Rondeau, o PMDB do Senado. Aos peemedebistas com os quais conversou, pelo telefone, o ministro deu indicações de que deve formalizar o pedido de desligamento do cargo.
Sugeriu-se a Rondeau que seu afastamento se dê em caráter temporário. Ficaria em suspenso a hipótese de retornar ao cargo caso fosse comprovada a sua inocência. Auxiliares de Lula teriam recebido com alívio a disposição de Rondeau.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice