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22/05/2007
-
16h48
da Folha Online
Os acusados de ligação com a máfia das sentenças continuam presos no Rio esperando a resposta do pedido de transferência para a prisão de segurança máxima de Campo Grande (MS). A solicitação foi feita pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, à Justiça Federal no Mato Grosso do Sul.
Apesar de as transferências terem sido confirmadas pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, o Ministério Público Federal no Mato Grosso do Sul precisa dar um parecer antes da Justiça Federal no Mato Grosso do Sul acatar o pedido e aceitar os novos presos.
Além disso, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu na sexta-feira manter os presos no Rio até o julgamento do mérito dos habeas corpus.
Os acusados estão detidos no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica, e deveriam ter sido transferidos para Campo Grande depois de prestarem depoimentos, que foram concluídos no dia 7. No entanto, a juíza decidiu conceder novo prazo porque a maioria dos acusados preferiu ficar calada na primeira fase de depoimentos alegando que seus advogados não tiveram acesso às gravações feitas pela Polícia Federal.
O único acusado que pediu para ser ouvido novamente foi o empresário Nagib Suaid, que prestou depoimento no dia 17. Na ocasião, Suaid negou ser tesoureiro da máfia do jogo.
Operação Hurricane
Os acusados foram presos no dia 13 de abril na Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal, que atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, juiz federal José Eduardo Carreira Alvim; o juiz federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República no Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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Acusados de ligação com máfia das sentenças continuam presos no Rio
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Os acusados de ligação com a máfia das sentenças continuam presos no Rio esperando a resposta do pedido de transferência para a prisão de segurança máxima de Campo Grande (MS). A solicitação foi feita pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, à Justiça Federal no Mato Grosso do Sul.
Apesar de as transferências terem sido confirmadas pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, o Ministério Público Federal no Mato Grosso do Sul precisa dar um parecer antes da Justiça Federal no Mato Grosso do Sul acatar o pedido e aceitar os novos presos.
Além disso, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu na sexta-feira manter os presos no Rio até o julgamento do mérito dos habeas corpus.
Os acusados estão detidos no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica, e deveriam ter sido transferidos para Campo Grande depois de prestarem depoimentos, que foram concluídos no dia 7. No entanto, a juíza decidiu conceder novo prazo porque a maioria dos acusados preferiu ficar calada na primeira fase de depoimentos alegando que seus advogados não tiveram acesso às gravações feitas pela Polícia Federal.
O único acusado que pediu para ser ouvido novamente foi o empresário Nagib Suaid, que prestou depoimento no dia 17. Na ocasião, Suaid negou ser tesoureiro da máfia do jogo.
Operação Hurricane
Os acusados foram presos no dia 13 de abril na Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal, que atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, juiz federal José Eduardo Carreira Alvim; o juiz federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República no Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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