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23/05/2007
-
14h35
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Após três horas e meia de reunião, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e 19 líderes partidários anunciaram que vão definir uma série de medidas de moralização e combate à corrupção no cenário político nacional.
No entanto, todos eles negaram ter discutido sobre uma possível CPI para investigar o esquema de fraudes em licitações para realização de obras do governo, desmontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
A próxima reunião para sistematizar as medidas está marcada para o dia 29, às 10h, na casa de Chinaglia. A ideia é ouvir a sociedade, sindicatos e organizações não-governamentais.
Entres as propostas dos líderes estão considerar inidônea qualquer empresa suspeita de irregularidades e punir com mais rigor os acusados de crime de sonegação, além de definir regras para o financiamento público de campanha.
"Ninguém mais suporta esse processo de corrupção", disse Chinaglia, resumindo o desabafo dos líderes. "A Câmara sozinha não tem força. Estamos aqui inaugurando um grande esforço."
O discurso de Chinaglia foi repetido pelos demais líderes presentes na reunião. "Foi uma reunião derivada de responsabilidade", afirmou o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ).
"Vamos ter de enfrentar os interesses de cada um ou de cada grupo. A decisão pelo financiamento público de campanha pode ser um dos caminhos", disse o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio (PTB-PE). "Ou nós nos unimos, oposição e governo, ou não vamos vencer a corrupção", acrescentou o líder do DEM, deputado Ônix Lorenzoni (RS).
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da Folha Online, em Brasília
Após três horas e meia de reunião, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e 19 líderes partidários anunciaram que vão definir uma série de medidas de moralização e combate à corrupção no cenário político nacional.
No entanto, todos eles negaram ter discutido sobre uma possível CPI para investigar o esquema de fraudes em licitações para realização de obras do governo, desmontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
A próxima reunião para sistematizar as medidas está marcada para o dia 29, às 10h, na casa de Chinaglia. A ideia é ouvir a sociedade, sindicatos e organizações não-governamentais.
Entres as propostas dos líderes estão considerar inidônea qualquer empresa suspeita de irregularidades e punir com mais rigor os acusados de crime de sonegação, além de definir regras para o financiamento público de campanha.
"Ninguém mais suporta esse processo de corrupção", disse Chinaglia, resumindo o desabafo dos líderes. "A Câmara sozinha não tem força. Estamos aqui inaugurando um grande esforço."
O discurso de Chinaglia foi repetido pelos demais líderes presentes na reunião. "Foi uma reunião derivada de responsabilidade", afirmou o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ).
"Vamos ter de enfrentar os interesses de cada um ou de cada grupo. A decisão pelo financiamento público de campanha pode ser um dos caminhos", disse o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio (PTB-PE). "Ou nós nos unimos, oposição e governo, ou não vamos vencer a corrupção", acrescentou o líder do DEM, deputado Ônix Lorenzoni (RS).
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