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23/05/2007
-
16h11
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse hoje acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter o comando do Ministério de Minas e Energia na cota do PMDB do Senado. Temer admitiu que a prerrogativa de escolher o novo ministro é do presidente, mas afirmou que os senadores do partido esperam ficar com o controle da pasta.
"Isso é uma decisão do presidente. Mas suponho que o presidente vai deixar esse cargo para o PMDB. E proximamente o PMDB indicará um nome se assim for provocado pelo presidente Lula", afirmou.
A interlocutores, o presidente disse hoje que vai manter a pasta sob o comando do grupo do PMDB no Senado. O partido se articula nos bastidores para indicar até o final da semana o substituto do ministro Silas Rondeau.
Os peemedebistas temem que o PT una esforços para ficar com o controle do cargo, já que o secretário-executivo Nelson Hubner --que assumiu interinamente a pasta no lugar de Rondeau --é ligado diretamente à ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil).
Apesar da pressão de setores do PT para ter de volta o comando do ministério --perdido quando Dilma deixou a pasta--, o presidente do PMDB disse não existir um "racha" na base aliada do presidente Lula. "Não há nenhuma quebra ou fissura na base, mas sim a necessidade de se indicar um novo nome."
Enquanto corre contra o tempo para escolher o novo ministro, o PMDB esbarra em dificuldades internas para indicar o substituto de Rondeau. O partido quer alguém que acumule o perfil técnico com o político, a exemplo do ex-ministro.
Segundo Temer, o nome a ser indicado pelo PMDB do Senado terá autoridade e competência para comandar a pasta.
"Pode ser um técnico ou político que possa comandar técnicos. O PMDB tem nomes que podem ajudar o governo no Ministério", disse.
Temer deu sinal verde para a bancada do PMDB no Senado indicar o novo ministro. Ao contrário do período da reforma ministerial, quando o PMDB da Câmara e do Senado disputaram os cargos do primeiro escalão, desta vez Temer disse que não haverá racha no partido.
"Acho mais do que justo que os companheiros do Senado indiquem o nome, que terá apoio do partido. O governo federal decidiu fazer uma divisão [dos ministérios] entre os partidos aliados e indicou o Ministério de Minas e Energia para o PMDB", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse hoje acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter o comando do Ministério de Minas e Energia na cota do PMDB do Senado. Temer admitiu que a prerrogativa de escolher o novo ministro é do presidente, mas afirmou que os senadores do partido esperam ficar com o controle da pasta.
"Isso é uma decisão do presidente. Mas suponho que o presidente vai deixar esse cargo para o PMDB. E proximamente o PMDB indicará um nome se assim for provocado pelo presidente Lula", afirmou.
A interlocutores, o presidente disse hoje que vai manter a pasta sob o comando do grupo do PMDB no Senado. O partido se articula nos bastidores para indicar até o final da semana o substituto do ministro Silas Rondeau.
Os peemedebistas temem que o PT una esforços para ficar com o controle do cargo, já que o secretário-executivo Nelson Hubner --que assumiu interinamente a pasta no lugar de Rondeau --é ligado diretamente à ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil).
Apesar da pressão de setores do PT para ter de volta o comando do ministério --perdido quando Dilma deixou a pasta--, o presidente do PMDB disse não existir um "racha" na base aliada do presidente Lula. "Não há nenhuma quebra ou fissura na base, mas sim a necessidade de se indicar um novo nome."
Enquanto corre contra o tempo para escolher o novo ministro, o PMDB esbarra em dificuldades internas para indicar o substituto de Rondeau. O partido quer alguém que acumule o perfil técnico com o político, a exemplo do ex-ministro.
Segundo Temer, o nome a ser indicado pelo PMDB do Senado terá autoridade e competência para comandar a pasta.
"Pode ser um técnico ou político que possa comandar técnicos. O PMDB tem nomes que podem ajudar o governo no Ministério", disse.
Temer deu sinal verde para a bancada do PMDB no Senado indicar o novo ministro. Ao contrário do período da reforma ministerial, quando o PMDB da Câmara e do Senado disputaram os cargos do primeiro escalão, desta vez Temer disse que não haverá racha no partido.
"Acho mais do que justo que os companheiros do Senado indiquem o nome, que terá apoio do partido. O governo federal decidiu fazer uma divisão [dos ministérios] entre os partidos aliados e indicou o Ministério de Minas e Energia para o PMDB", afirmou.
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