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24/05/2007
-
11h54
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A exemplo do que ocorreu nesta quarta-feira, outro sobrinho do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), preso pela Operação Navalha da Polícia Federal, se recusou hoje a prestar depoimento à ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon. Francisco de Paula Lima Júnior não se mostrou disposto a responder às perguntas da ministra e vai continuar preso.
Ontem, Alexandre Maia Lago --outro sobrinho de Lago-- também se recusou a depor e não conseguiu liberdade provisória.
Desde a última segunda-feira, a ministra responsável pelo inquérito da Operação Navalha vem ouvindo os depoimentos de presos pela PF. Ela concedeu liberdade provisória a todos os depoentes que não haviam conquistado habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) --com exceção dos dois sobrinhos de Lago que se recusaram a depor.
Os advogados de defesa dos sobrinhos do governador pediram no STJ o relaxamento da prisão de Francisco e Alexandre. Os dois são acusados pela PF de terem recebido recursos da suposta máfia que fraudava licitações para realização de obras públicas do governo.
Depoimentos
Além de Francisco de Paula, estão previstos para hoje os depoimentos do fiscal de obras do Maranhão, Sebastião José Pinheiro Branco, dos funcionários da Gautama Humberto Rios de Oliveira, Florêncio Brito Vieira e Ricardo Magalhães da Silva, além de Bolívar Ribeiro Saback, que atuaria como lobista em Alagoas. Florêncio é acusado pela PF de transportar dinheiro em nome de Zuleido Veras, presidente da Gautama, para pagar propina em troca das fraudes em licitações que favoreciam a empresa.
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Outro sobrinho de Jackson Lago se recusa a depor e STJ mantém sua prisão
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da Folha Online, em Brasília
A exemplo do que ocorreu nesta quarta-feira, outro sobrinho do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), preso pela Operação Navalha da Polícia Federal, se recusou hoje a prestar depoimento à ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon. Francisco de Paula Lima Júnior não se mostrou disposto a responder às perguntas da ministra e vai continuar preso.
Ontem, Alexandre Maia Lago --outro sobrinho de Lago-- também se recusou a depor e não conseguiu liberdade provisória.
Desde a última segunda-feira, a ministra responsável pelo inquérito da Operação Navalha vem ouvindo os depoimentos de presos pela PF. Ela concedeu liberdade provisória a todos os depoentes que não haviam conquistado habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) --com exceção dos dois sobrinhos de Lago que se recusaram a depor.
Os advogados de defesa dos sobrinhos do governador pediram no STJ o relaxamento da prisão de Francisco e Alexandre. Os dois são acusados pela PF de terem recebido recursos da suposta máfia que fraudava licitações para realização de obras públicas do governo.
Depoimentos
Além de Francisco de Paula, estão previstos para hoje os depoimentos do fiscal de obras do Maranhão, Sebastião José Pinheiro Branco, dos funcionários da Gautama Humberto Rios de Oliveira, Florêncio Brito Vieira e Ricardo Magalhães da Silva, além de Bolívar Ribeiro Saback, que atuaria como lobista em Alagoas. Florêncio é acusado pela PF de transportar dinheiro em nome de Zuleido Veras, presidente da Gautama, para pagar propina em troca das fraudes em licitações que favoreciam a empresa.
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