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24/05/2007
-
16h15
da Folha Online
A Polícia Federal divulgou nota hoje informando que "aguarda eventual requisição de providências para apuração de possível irregularidade". A nota foi divulgada após reunião do conselho político, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para o ministro Tarso Genro (Justiça) apurar eventuais excessos da PF.
O vazamento das informações sigilosas do inquérito também foi criticado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Na nota, a PF afirma que sua relação com o Poder Judiciário "é de respeito e pleno acatamento às suas decisões, especialmente quando se trata da mais alta corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal".
A PF informa ainda que não vai se manifestar sobre a opinião do ministro do STF Gilmar Mendes. Ontem, Mendes acusou a PF de utilizar métodos "fascistas" na Operação Navalha --que desarticulou uma suposta quadrilha que fraudava licitações para realização de obras públicas.
O ministro disse ser uma "canalhice" o vazamento de informações pela PF sobre inquérito que tramita em segredo de Justiça. Mendes responsabilizou o ministro Tarso Genro (Justiça) pelo vazamento de informações da Operação Navalha.
Ele disse ainda que a PF vem fazendo "terrorismo com a democracia" ao divulgar informações sigilosas em conta-gotas. "É cinismo falar em segredo de Justiça nesse momento. Cínico é o quadro que vivemos no país. É uma lógica absolutamente totalitária. Então, rasguem a Constituição."
Defesa
Em nota, a PF defende a forma como vem desencadeando suas investigações. "Reafirmamos que a Polícia Federal nestes últimos anos vem aperfeiçoando os mecanismos de investigação. Tal fato tem permitido o desmanche de inúmeras organizações criminosas, com a colheita de indícios e de provas que revelam a materialidade de delitos de natureza grave e a sua autoria, com destaque para o combate das infrações penais cometidas contra a administração pública."
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PF diz que vai apurar irregularidades após Lula pedir apuração de excessos
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A Polícia Federal divulgou nota hoje informando que "aguarda eventual requisição de providências para apuração de possível irregularidade". A nota foi divulgada após reunião do conselho político, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para o ministro Tarso Genro (Justiça) apurar eventuais excessos da PF.
O vazamento das informações sigilosas do inquérito também foi criticado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Na nota, a PF afirma que sua relação com o Poder Judiciário "é de respeito e pleno acatamento às suas decisões, especialmente quando se trata da mais alta corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal".
A PF informa ainda que não vai se manifestar sobre a opinião do ministro do STF Gilmar Mendes. Ontem, Mendes acusou a PF de utilizar métodos "fascistas" na Operação Navalha --que desarticulou uma suposta quadrilha que fraudava licitações para realização de obras públicas.
O ministro disse ser uma "canalhice" o vazamento de informações pela PF sobre inquérito que tramita em segredo de Justiça. Mendes responsabilizou o ministro Tarso Genro (Justiça) pelo vazamento de informações da Operação Navalha.
Ele disse ainda que a PF vem fazendo "terrorismo com a democracia" ao divulgar informações sigilosas em conta-gotas. "É cinismo falar em segredo de Justiça nesse momento. Cínico é o quadro que vivemos no país. É uma lógica absolutamente totalitária. Então, rasguem a Constituição."
Defesa
Em nota, a PF defende a forma como vem desencadeando suas investigações. "Reafirmamos que a Polícia Federal nestes últimos anos vem aperfeiçoando os mecanismos de investigação. Tal fato tem permitido o desmanche de inúmeras organizações criminosas, com a colheita de indícios e de provas que revelam a materialidade de delitos de natureza grave e a sua autoria, com destaque para o combate das infrações penais cometidas contra a administração pública."
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