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24/05/2007
-
18h16
REGIANE SOARES
da Folha Online
O Comando da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira que houve falha de um controlador de tráfego no "quase acidente" citado na CPI do Apagão Aéreo pelo presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodrigues.
Segundo a Aeronáutica, o "incidente" foi registrado no dia 11 pelo APP (controle de aproximação) de Brasília.
De acordo com a ocorrência, um Airbus e um Seneca se aproximaram a uma distância de 1.300 metros na lateral e 200 metros na vertical --quando o mínimo recomendado neste último caso é de 300 metros.
Segundo nota divulgada pelo Centro de Comunicação da Aeronáutica, foi feita uma investigação e "constatou-se falha do controle em garantir a separação vertical prevista de 300 metros nesse setor".
Segundo a Aeronáutica, a distância não significa um "quase acidente", mas um "incidente", uma vez que 200 metros "não é uma distância de segurança".
Na nota divulgada hoje, a Aeronáutica explicou que na terça-feira, quando foi mencionado um suposto acidente de tráfego na área de Brasília, envolvendo duas aeronaves de grande porte, o Cindacta-1 realizou "ampla verificação" nos registros de ocorrências. Na ocasião, "não foi encontrado nenhum caso como o descrito à CPI".
Como o assunto voltou a ser citado hoje na CPI do Apagão Aéreo, o diretor do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), brigadeiro Ramón Borges Cardoso, determinou uma investigação nas outras duas áreas de controle do Cindacta 1 --controle de aproximação (APP) e torre (TWR)--, para verificar a aproximação de aeronaves de qualquer tipo.
Após a nova verificação solicitada, o Cindacta-1 constatou duas ocorrências na área citada. A primeira foi no dia 5, quando, segundo a Aeronáutica, ocorreu uma aproximação entre uma aeronave comercial e um avião-laboratório da FAB que realizava "aferição em equipamentos do aeroporto". Segundo a Aeronáutica, o avião-laboratório estava em contato visual com o jato comercial e "não representava perigo".
O segundo foi este do dia 11, no qual a Aeronáutica admite o incidente pela distância não segura.
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Aeronáutica confirma falha de controlador e admite distância "não segura"
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da Folha Online
O Comando da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira que houve falha de um controlador de tráfego no "quase acidente" citado na CPI do Apagão Aéreo pelo presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodrigues.
Segundo a Aeronáutica, o "incidente" foi registrado no dia 11 pelo APP (controle de aproximação) de Brasília.
De acordo com a ocorrência, um Airbus e um Seneca se aproximaram a uma distância de 1.300 metros na lateral e 200 metros na vertical --quando o mínimo recomendado neste último caso é de 300 metros.
Segundo nota divulgada pelo Centro de Comunicação da Aeronáutica, foi feita uma investigação e "constatou-se falha do controle em garantir a separação vertical prevista de 300 metros nesse setor".
Segundo a Aeronáutica, a distância não significa um "quase acidente", mas um "incidente", uma vez que 200 metros "não é uma distância de segurança".
Na nota divulgada hoje, a Aeronáutica explicou que na terça-feira, quando foi mencionado um suposto acidente de tráfego na área de Brasília, envolvendo duas aeronaves de grande porte, o Cindacta-1 realizou "ampla verificação" nos registros de ocorrências. Na ocasião, "não foi encontrado nenhum caso como o descrito à CPI".
Como o assunto voltou a ser citado hoje na CPI do Apagão Aéreo, o diretor do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), brigadeiro Ramón Borges Cardoso, determinou uma investigação nas outras duas áreas de controle do Cindacta 1 --controle de aproximação (APP) e torre (TWR)--, para verificar a aproximação de aeronaves de qualquer tipo.
Após a nova verificação solicitada, o Cindacta-1 constatou duas ocorrências na área citada. A primeira foi no dia 5, quando, segundo a Aeronáutica, ocorreu uma aproximação entre uma aeronave comercial e um avião-laboratório da FAB que realizava "aferição em equipamentos do aeroporto". Segundo a Aeronáutica, o avião-laboratório estava em contato visual com o jato comercial e "não representava perigo".
O segundo foi este do dia 11, no qual a Aeronáutica admite o incidente pela distância não segura.
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