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25/05/2007
-
09h05
SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
Deputados estaduais de todo o país decidiram ontem, durante congresso da Unale (União Nacional dos Legislativos Estaduais), criar uma frente parlamentar em defesa da reforma política.
Eles querem pressionar o Congresso Nacional a aprovar de forma mais ágil pontos que consideram consensuais, como fidelidade partidária, financiamento público das campanhas, lista fechada e federação de partidos.
"É nossa obrigação, como membros do Poder Legislativo, darmos conta deste tema, e não do Supremo Tribunal Eleitoral", disse o presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Frederico Antunes (PP).
O deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) disse que na próxima terça-feira a reforma política passará, finalmente, a ser discutida no plenário da Câmara.
"É um compromisso do presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia [PT-SP], e das nossas lideranças. Ele me pediu para transmitir este recado", disse.
O presidente da Unale, deputado estadual Liberman Moreno (PHS-AM), disse ter restrições à fidelidade partidária. Ele argumentou que nem sempre um político deixa o partido "porque foi comprado por outro".
Segundo o parlamentar, há casos de lideranças políticas que protestam dentro de seus partidos e acabam alijados das decisões por discordarem de dirigentes. "Sempre se vê só o lado negativo, de político que se vende, mas muitas vezes ele opta por mudar de partido como uma forma de defesa", disse Moreno.
O congresso da Unale reúne em Porto Alegre 370 deputados estaduais de todo o país. O encontro se encerra hoje, com a aprovação de um documento no qual constará ações conjuntas a serem trabalhadas pelas Assembléias Legislativas de todos os Estados.
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Deputados estaduais decidem pressionar por reforma política
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Deputados estaduais de todo o país decidiram ontem, durante congresso da Unale (União Nacional dos Legislativos Estaduais), criar uma frente parlamentar em defesa da reforma política.
Eles querem pressionar o Congresso Nacional a aprovar de forma mais ágil pontos que consideram consensuais, como fidelidade partidária, financiamento público das campanhas, lista fechada e federação de partidos.
"É nossa obrigação, como membros do Poder Legislativo, darmos conta deste tema, e não do Supremo Tribunal Eleitoral", disse o presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Frederico Antunes (PP).
O deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) disse que na próxima terça-feira a reforma política passará, finalmente, a ser discutida no plenário da Câmara.
"É um compromisso do presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia [PT-SP], e das nossas lideranças. Ele me pediu para transmitir este recado", disse.
O presidente da Unale, deputado estadual Liberman Moreno (PHS-AM), disse ter restrições à fidelidade partidária. Ele argumentou que nem sempre um político deixa o partido "porque foi comprado por outro".
Segundo o parlamentar, há casos de lideranças políticas que protestam dentro de seus partidos e acabam alijados das decisões por discordarem de dirigentes. "Sempre se vê só o lado negativo, de político que se vende, mas muitas vezes ele opta por mudar de partido como uma forma de defesa", disse Moreno.
O congresso da Unale reúne em Porto Alegre 370 deputados estaduais de todo o país. O encontro se encerra hoje, com a aprovação de um documento no qual constará ações conjuntas a serem trabalhadas pelas Assembléias Legislativas de todos os Estados.
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