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25/05/2007 - 15h37

Construtora nega pagamento de despesas de presidente do Senado

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da Folha Online

A construtora Mendes Júnior divulgou nota hoje negando reportagem da revista "Veja" a qual informa que a empreiteira pagava despesas pessoais do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

De acordo com a reportagem, que está no site da revista, o pagamento seria feito pelo lobista da construtora, Cláudio Gontijo.

Entre as despesas que seriam bancadas por Gontijo, segundo a reportagem, estaria o aluguel de R$ 4.500 de um apartamento de quatro quartos em Brasília para a jornalista Mônica Veloso --com quem Renan tem uma filha. Ele também pagaria uma pensão mensal de R$ 12 mil para ela.

Procurado pela Folha Online em Brasília, na tarde desta sexta-feira, Calheiros não quis comentar a denúncia. Seus assessores também não se manifestaram sobre o assunto.

Em nota, a construtora nega todos os pagamentos. "Sobre os pagamentos mencionados, não existe, nem nunca existiu, qualquer participação da Mendes Júnior", diz em nota a empresa.

A empreiteira também nega que tenha se beneficiado da suposta relação com Renan para fechar contratos com empresas do governo federal.

"Sobre as insinuações a respeito de contratos da Mendes Júnior com a Petrobras, Infraero e outros declaramos que são instituições de visibilidade pública com as quais mantemos contratos objetivos, resultantes de concorrências, e que estão disponíveis de maneira ampla a qualquer inquirição concreta."

A nota informa ainda que a empresa não possui contratos com outros órgãos do Ministério de Minas e Energia.

Veja abaixo a íntegra do comunicado:

"1º) Sobre os pagamentos mencionados, não existe, nem nunca existiu, qualquer participação da Mendes Júnior.

2º) Sobre as insinuações a respeito de contratos da Mendes Júnior com a Petrobras, Infraero e outros declaramos que são instituições de visibilidade pública com as quais mantemos contratos objetivos, resultantes de concorrências, e que estão disponíveis de maneira ampla a qualquer inquirição concreta.

3º) Finalmente, sobre outros órgãos do Ministério de Minas e Energia, não temos nenhum contrato."

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