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Cobaias na Ciência

Prefeito de Florianópolis pode vetar projeto de lei que proíbe o uso de cobaias em experimentos.


Comentários dos leitores
Gilberto Cunha (4) 21/05/2008 01h51
Gilberto Cunha (4) 21/05/2008 01h51
PORTO ALEGRE / RS
A indústria farmaceutica, de fato, é o lobby mais forte entre todos os segmentos da indústria em escala mundial. Globalmente, gasta quase 10 vezes mais em pesquisa de fúteis cosméticos do que no desenvolvimento dos medicamentos. Além disso, com freqüencia, argumenta que precisa reaver investimentos em pesquisa, os quais, na verdade, já foram integralmente financiados por órgãos governamentais em seus países de origem. Mas o problema da utilização de cobaias vai mais longe. Atinge a própria cultura das ciências biológicas e derivadas, como a Medicina. Essas áreas sempre foram extremamente "tentadas" pela facilidade da utilização de seres vivos, basicamente, indefesos quanto 'a sua vontade, em detrimento da procura de explicações calcadas nas ciencias subjacentes, em especial, a Bioquímica. Isto explica, entre outras coisas, a precariedade do desenvolvimento das ciencias biológicas e suas derivadas na comparação, por exemplo, com a Engenharia, que sempre impõe, em primeiro lugar, o entendimento dos fenomenos naturais 'a luz dos conhecimentos das ciencias subjacentes - em especial, a Física e a Química. São concepções metodológicas muito diversas, que conduziram a um grande distanciamento no estágio de desenvolvimento científico e tecnológico dessas grandes áreas do conhecimento. Infelizmente, a maioria dos cientistas que atua no ramo das ciencias biológicas herda esta carga histórica e não consegue visualizar outras maneiras de conduzir a sua pesquisa... 6 opiniões
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Oswaldo Gomes de Oliveira (1) 06/03/2008 16h49
Oswaldo Gomes de Oliveira (1) 06/03/2008 16h49
NITEROI / RJ
Será que o ex-procurador geral da república e a igreja, defensores da vida, vão querer arranjar barrigas de aluguel e "adotar" os rejeitados embriões congelados cujo destino é o lixo? Quando da destruição desses "seres humanos", tem havido alguma missa de "corpo" presente?

E para onde irão tais "almas", se nem limbo existe mais, cuja "existência" foi "extinta" pelo papa Bento 16?

Amará Deus algumas dessas "almas', como fez com Jacó, e odiará outras, como fez com seu irmão gêmeo Esaú, antes que fizessem bem ou mal? (Assim relata o apóstolo Paulo em sua carta
Aos Romanos, cap. 9:
"11(pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal (...) 13Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú."
Os que fecham os olhos para a destruição de famílias e de pessoas que sofrem abuso sexual merecem as palavras do evangelho:
"Guias cegos! que coais um mosquito, e engolis um camelo."?
(Mateus 23:24)
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Helder Matos (2) 28/01/2008 11h20
Helder Matos (2) 28/01/2008 11h20
PETROLINA / PE
Bioprocessadores podem substituir animais em testes de laboratórios (17/01/2008)
Graças à tecnologia, os cientistas podem parar de usar animais em testes de laboratório para desenvolver cosméticos ou remédios. Pesquisadores do Instituto Politécnico da Universidade de Berkeley, na Califórnia,em parceria com uma empresa da área de biotecnologia, criaram dois bioprocessadores (DataChip e MetaChip) que mostram o efeito das toxinas nas células humanas e como as toxinas são alteradas quando metabolizadas pelo corpo.
O DataChip é um biochip com mais de 1.080 culturas de células humanas; uma estrutura tridimensional que organiza as células da mesma forma como elas são arranjadas nos órgãos do corpo humano. O DataChip mostra a ação da toxina em diferentes tipos de células humanas, enquanto o MetaChip imita a reação da toxina metabolizada no fígado. Como uma toxina pode ser tóxica para uma pessoa e boa para outra, no futuro, os cientistas poderão desenvolver drogas personalizadas, usando biotecnologias modernas.
Segundo os pesquisadores, os bioprocessadores são uma alternativa barata, rápida e segura para realizar os testes químicos sem usar animais.
Fonte: Revista Informática Hoje – SP - 10/01/2008
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joao freitas (1) 03/01/2008 22h27
joao freitas (1) 03/01/2008 22h27
SOROCABA / SP
humanos se preocupando com miseros ratos brancos enquanto já tomaram vacinas desenvolvidas atraves do "sacrificio" dos mesmos estamos em pleno secúlo XXI e alguns vereadores que por terem nada mais importante para debater em plenario ficam gastando o dinheirão com assuntos que não estão qualificados para decidir, até quando o estado vai permitir tamanha hipocrisia, ganhando salarios de 5.000 mes para cima para criar lei que proibe cachorro andar sem fralda na rua, pribir genicídio de ratinhos branco será que o povo naõ percebe que estamos num faz de contra sem fim até quando??? 8 opiniões
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Helder Matos (2) 13/12/2007 10h23
Helder Matos (2) 13/12/2007 10h23
PETROLINA / PE
"hajam garantias de que esses animais que precisam ser utilizados em pesquisa sejam tratados com o respeito e a dignidade que merecem." A dignidade que merecem é o direito a vida, meu amigo. Enquanto a comunidade científica se basear no modelo de experimentação animal, a ciência não nunca vai deixar seu ciclo vicioso de remédios inócuos que pouco contribuem para a melhoria da vida humana e reafirma a política nazista da falta de respeito à vida de outras espécies. 15 opiniões
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jose boullosa (1) 12/12/2007 10h09
jose boullosa (1) 12/12/2007 10h09
RIO DE JANEIRO / RJ
Acho engraçada a hipocrisia das pessoas. Meus caros, vocês tem noção de quantos remédios que vocês tomam foram antes testados em animais? Eu mesmo respondo: TODOS.
Essa proibição só faz mal à já combalida comunidade científica brasileira. Testes com animais dificilmente serão substituídos. Ao invés de sensacionalismo o que as pessoas deveriam exigir é que os órgãos de fiscalização funcionem, e, dessa forma, hajam garantias de que esses animais que precisam ser utilizados em pesquisa sejam tratados com o respeito e a dignidade que merecem.
Vão reclamar dos criadores de gado, de frango, cabras e outros, que maltratam e matam animais mais do que os cientistas.
Fala sério!
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Gilberto Cunha (4) 09/12/2007 15h29
Gilberto Cunha (4) 09/12/2007 15h29
PORTO ALEGRE / RS
Também é triste saber que boa parte do sacrifício dessas cobaias, muitas vezes, com sofrimento de seres vivos, sim, resultarão apenas em dissertações e artigos científicos inúteis, que não serão lidos por quase ninguém na comunidade científica nacional ou internacional, destinando-se a apenas gerar números para as avaliações da pós-graduação efetuadas pela CAPES. Se a avaliação do efetivo impacto desta produção científica fosse devidamente realizada por aquele órgão do MEC, nem sequer haveria justiticativa para o financiamento de boa parte dessas atividades. 22 opiniões
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Pedro Teixeira (1) 08/12/2007 00h13
Pedro Teixeira (1) 08/12/2007 00h13
Comentário: Para quem desconhece como funciona a experimentação no mundo...
Existe todo um mercado que fornece desde equipamentos, alimentos, vende protocolos e até as ditas cobaias em várias versões, standart...high...common...que são animais adaptados para o que a pesquisa se objetiva...existem empresas especializadas em testar produtos(empresas que mantem em seu dominio um estoque de animais de várias espécies para utilizar), empresas que são as terceirizadas dos grandes grupos que estão aí no mercado.
No mercado além de animais transgênicos já é possível comprar animais em miniatura para se adaptar ao espaço do laboratório.
Se ganha muito dinheiro com isso, é um mercado que se retro-alimenta. Pessoas querem receber títulos (MSc, DVM, PhD...) desenvolvem pesquisas onde são utlizados animais, publicam trabalhos, e há a necessidade de aparecer em muitas publicações "científicas" então se desenvolvem mais pesquisas; numa pesquisa sobre algum fármaco se pesquisa de novo, se utiliza mais animais, mais espécies, para se re-testar o princípio ativo.
Os animais não-humanos viraram commodities.
Infelizmente é assim. E isso não aparece em livros nem em revistas porque é proibido se documentar sob o risco de causar prejuízos financeiros a essas empresas.
A Inglaterra, por exemplo, não usa animais no ensino de medicina desde 1876! E o Brasil ainda continua com essa prática arcaica!
Para saber mais acesse:
www.internichebrasil.org.br
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