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Gordura trans

As indústrias rechaçam qualquer prazo para eliminar a gordura trans dos alimentos consumidos no país. Neste ano, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, convocou os fabricantes e defendeu o modelo do Canadá, que deu três anos para que o ingrediente fosse banido.


Comentários dos leitores
José Alberto (51) 16/10/2008 15h41
José Alberto (51) 16/10/2008 15h41
Ora foi a propria industria que para ganhar mais dinheiro ,fez a propaganda que oleo era melhor que gordura pois o oleo ela queimava em caldeiras ou jogava-se fora e hoje da a desculpa que é mais caro que gordura trans das quais foi feita como derivado da gordura normal e tb depois enxergaram que com o oleo não daria para fazer o que eles queriam, isso é vender as frituras com um gosto saboroso mas envenenar os produtos e as pessoas, agora eu tenho certeza que gordura trans tem que acabar em 1 ano e não tres pois estão dizendo isso pois os estoques deles ( industria estão lotados) e querem empurrar todo o lote para a população e não levar nenhum prejuizo pela compra e a população que gaste mais pois ate as farmacias pertencem a diversos grupos de exploração. É com isso que vemos a população principalmentwe a dos salgadinhos e frituras obesas mas mesmo assim mal alimentadas. Cade o governo nisso tudo não existe controle, ou não tem força para conter a industria de consumo da trans... 1 opinião
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O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) ressaltam que é consenso no meio científico que o consumo de grandes quantidades de ácidos graxos trans (gordura trans) é prejudicial. Não há mais dúvidas sobre isso. A própria Organização Mundial de Saúde, desde 2003, confirmou a posição. Isso não é o resultado de uma pesquisa em que "os ratos foram entupidos com margarina", mas sim um consenso construído por um comitê de experts que avaliam os dados da literatura científica publicados mundialmente.
É difícil definir o tempo necessário para acabar com a gordura trans dos alimentos industrializados. O Canadá conseguiu porque investiu em pesquisas. No Brasil, as grandes indústrias de alimentos já estão assumindo que seus produtos, que tradicionalmente tinham grandes quantidades de gordura trans como os biscoitos, já estão isentos desta forma de gordura. Se algumas indústrias conseguiram, por que não as demais?
A indústria terá que fazer investimentos e não apenas lucrar. Quem ganhará com isso é o sistema de saúde e a população de um modo geral. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem razão.
Conselho Federal de Nutricionistas
Associação Brasileira de Nutrição
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Lucio Lopes (3) 08/09/2008 17h28
Lucio Lopes (3) 08/09/2008 17h28
Independentemente da proibição, as empresas devem ser processadas por quem se julgar prejudicado. Haja vista a infinidade de ações milionárias que as empresas tabagistas amercanas responderam e pagaram.
Devemos observar que as empresas que teimam com a godura trans são empresas que contribuem com a desgraça da população e que muitas podem estar falsificando seus rótulos isentando seus produtos do citado veneno. Neste caso as indenizações deveriam ser bem maiores.
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Senhores,
Sem dúvida,a entrevista do Sr.Klotz é um enorme retrocesso em tudo que o primeiro,segundo,terceiro e outros mundos já praticam (ou buscam ansiosamente praticar )em termos de eliminar-se a presença da famigerada gordura Trans nos alimentos.Temos,habitualmente,ouvido estes comentários discorrendo sobre as "pretensas dificuldades" em alterar-se os componentes dos produtos que a contém e,repetidamente,percebe-se que provêm dos que defendem os constantes e crescentes lucros dos grandes grupos empresariais mas não os ouvimos das entidades relacionadas aos serviços de saúde pública ou produtores mundiais de substitutos da perigosa "Trans".
Manifestem-se estas instituições,umas sobre os nefastos danos à saúde originados pela substância e outras se de fato não há,no momento,disponibilidade suficiente no mercado mundial de outra "gordura" para substitui-la.As mesmas importantes industrias que reduzem com tanta frequência e eficácia os volumes,pesos,conteúdo etc etc das embalagens,( e algumas vezes infringem a lei e recebem pesadas multas) devem ter tecnologia e competência para alterar e substituir,com sucesso e no prazo estipulado,a composição do alimento que contenha item considerado,por profissionais,como prejudicial à saúde.
Desta forma,não vejo razão para dilatar-se prazos.
A.Fernando
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Marcelo Leitão (1) 08/09/2008 16h34
Marcelo Leitão (1) 08/09/2008 16h34
Prezados Srs,
Sou Técnico em Leite e Derivados formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes em Juiz de Fora/MG. Gostaria de fazer um pequeno comentário sobre a matéria que informa sobre banir a gordura trans dos alimentos, já que cita o requeijão entre os alimentos que possuem tal tipo de gordura.
O requeijão tradicional, aquele feito apenas com creme de leite ( ingrediente lácteo natural ) não possui tal tipo de gordura, mas os substitutos de requeijão, conhecidos como especialidade láctea ou de requeijão com amido e gordura vegetal ( essa última nomenclatura deveria ser proibida pelo Ministério da Agricultura - órgão que regula alimentos de origem animal -, mas este órgão sofreu várias pressões das indústrias para permanecerem a chamar de requeijão um produto feito com amido e gordura vegetal ).
Esse produto sim, por possui gordura vegetal hidrogenada ( gordura vegetal que sofreu uma adição de moléculas de hidrogênio para ficarem consistentes, já que a gordura vegetal natural em sua maioria são de consistência fluida e oleosa ), contém gordura trans. Na reportagem, a informação apenas de requeijão como um alimento que possui gordura trans, poderá gerar um preconceito dos consumidores leigos com relação a esse produto. Gostaria que fosse corrigida esta informação para os demais leitores.
Grato pela atenção.
Atenciosamente,
Marcelo Leitão
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Leonan Bernardini (2) 08/09/2008 16h30
Leonan Bernardini (2) 08/09/2008 16h30
A postura da indústria brasileira (Gordura trans, petróleo/automóveis) são identicas a do tabaco e seu instituto que tentava desmentir os malefícios do cigarro????? Esse senhor é mais uma piadade mau gosto, do tipo que tem sido cada vez mais frequente, típica de uma indústria irresponsável que tenta desmentir anos de pesquisa "no grito" e com o único argumento do custo x benefício, obviamente deles. 1 opinião
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Paulo Roberto de Mattos (1) 08/09/2008 14h33
Paulo Roberto de Mattos (1) 08/09/2008 14h33
Alteração no gosto não os impediu de passar a usar lecitina de soja. 1 opinião
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Acho que o recado já foi dado.
A indústria alimentícia deve se adequar o quanto antes às normas e padrões alimentares que sejam menos prejudiciais à saúde dos consumidores.
Este papinho de que precisa de tempo é pura embromação.
As lideranças destas empresas já sabiam desta tendência mundial, só não imaginavam que no Brasil seria tão cedo. Acham que a gente topa qualquer coisa, qualquer parada e que somos perfeitos trouxas.
Então a solução é simples, eles que invistam o que for necessário e se adequem assim como as empresas no Canadá já fizeram ou estão terminando de fazer.
Pode ficar tranquilo que nem o biscoito nem a manteiga de lá mudaram de gosto.
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Marcos silverio (3) 08/09/2008 13h48
Marcos silverio (3) 08/09/2008 13h48
Triste a ironia do Sr. Edmund Klotz. Sugiro simplesmente lermos as embalagens, e acreditar que não são falsas, e não comprarmos produtos com trans. Sem vender seus biscoitos o camarada acima arruma rapidinho uma solução. 13 opiniões
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As gorduras trans foram abolidas de vários alimentos fabricados por empresas sérias comprometidas com a saúde do consumidor.
Se o Canadá conseguriu abolí-la, então o Brasil, que é grande produtor de alimentos para o mundo, tem responsabilidade maior ainda de atingir a meta.
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João Carlos Cypriano (1) 08/09/2008 13h47
João Carlos Cypriano (1) 08/09/2008 13h47
Eu me preocupo com a minha saúde e a saúde de minha família, e por isso só compro produtos livres de gorduras trans. E outra coisa, não notei qualquer diferença de sabor.
Não é verdade o que foi dito a respeito de produção em pequena escala de substitutos para a gordura trans. Com relação ao óeo de palma (que é extraido a partir do dendê), a Malásia é um dos maiores produtores e exportadores deste produto. e neste país o agronegócio do dendê movimenta cifras da ordem de US$ 9 bilhões/ano. Nos próximos anos, a produção mundial de óleo de palma ultrapassará a produção de óleo de soja. Assim, dizer que o óleo de palma é caro para ser produzido, não é verdade.
Outra coisa que eu gostaria de comentar é a respeito da colocação do Sr Edmund Klotz. Acho interessante uma pessoa na sua colocação fazer um tipo de comentário, digamos assim, "leigo". Não são poucas as pesquisas envolvendo o emprego de outros tipos de substitutos da gordura trans, na fabricação de produtos alimenticios. Aquelas industrias que estão alegando que será difícil a substituição da gordura trans, acho melhor começarem a se preparar para diminuir seus lucros. Palavras-chave para aqueles que quiserem se aprofundar mais a respeito do óleo de palma: "Palm Oil", Malaysia, "America Palm Oil Council"
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umberto carlos (1) 08/09/2008 13h44
umberto carlos (1) 08/09/2008 13h44
Sr. Klotz:
A sua irritação e falta de habilidade (eu díria, até competência), para conduzir o assunto "dá" nos nervos de qualquer um, pois desfazer de pesquisas científicas, já aceitas e comprovadas em todo o mundo, é patético! E não adianta jogar o problema para outras pessoas, porque CABE ao Sr. PRINCIPALMENTE resolvê-lo.Concordo com o que disse alguém há pouco, para o Sr." à população que se dane"... só mesmo aqui no Brasil!
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sadraque rocha (1) 08/09/2008 13h41
sadraque rocha (1) 08/09/2008 13h41
A gordura trans tem que ser banida dos nossos alimentos.Não podemos da um passo prá frente e dois para trás.Tá na hora de agir como país grande.Levar a saúde do povo brasileiro mais a sério. 2 opiniões
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leonidas chalreo (1) 08/09/2008 13h31
leonidas chalreo (1) 08/09/2008 13h31
Corretíssmo acabar com as gorduras trans. Elas só interessam às indústrias pelo seu baixo custo sem procurar se interessarem pela saúde dos consumidores.
Fui criado me alimentando com cozimentos através da gordura de c^co e de porco. Que sabor, Que maravilha.
Está certo o ministro Temporão. FIM DAS GORDURAS TRANS. Vamos voltar a boa banha e gordura de côco.
Só vai melhorar a saúde do povo, sem considerar que as atuais óleo de soja(Veja o que interessa ao REI DA SOJA), girasol, milho etc. sei que são benéficas, mas a que custo?
banha de porco e de côco deverão retornar o quanto antes.
VAMOS TER MAIS SAÚDE A PREÇO POPULAR.
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Adriana Rocha (3) 08/09/2008 12h53
Adriana Rocha (3) 08/09/2008 12h53
Não é interessante comparar o tipo de gordura usava antigamente com o risco de DCV e AVC, o estilo de vida, a alimentação era completamente diferente.
A área da ciência da saúde esta em constante evolução, com as novas descobertas tecnologicas e com o constante avanço da medicina e estudos cada vez mais complexo verificamos o que era bom antigamente hoje se torna o grande vilão. A area da saúde não é igual a area da ciência exatas.`
É necessario que estas empresas investam mais na area de pesquisas e descubram produtos substitutos ja que estes são totalmente ruins para a nossa saude. Os indices de mortalidade de DCV e AVC aumetaram significativamente neste ultimos anos, isso se traduz na alimentação e no estilo de vida atual da população.
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Lin Wilton (1) 08/09/2008 12h26
Lin Wilton (1) 08/09/2008 12h26
"Se você está acostumado com o seu biscoito e de repente sente um gosto diferente, você muda de marca" ...
Ou seja, danem-se os brasileiros e sua saude, o que importa é o nosso lucro !!
Precisa dizer mais ?
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Emílio Galhardo Filho (32) 08/09/2008 12h05
Emílio Galhardo Filho (32) 08/09/2008 12h05
Os ataques cardíacos AVCs eram extremamente raros no século XIX. E se cozinhava e fritava com o que? Banha e manteiga. Cheios de ácidos graxos saturados. Mas estes não possuíam ácidos graxos trans, obtidos no processo de hidrogenação.
As indústrias não têm que investir em pesquisa pura, apenas aplicada, pois os métodos já e existem
(Crisco, Unilever, Smucker...).
Se a Anvisa estabelecer um prazo, todos terão que mudar e não há esse papo de "o consumidor acostumou com o gosto". Trata-se de um grave problema de saúde pública que exige resposta.
Professor Emílio Galhardo Filho.
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