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12/02/2004 - 16h20

Europeus querem utilizar biomassa brasileira para gerar energia

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da Folha Online

Membros da CEE (Comunidade Econômica Européia) estão negociando com o Brasil a possibilidade de utilizar parte dos cerca de 200 milhões de toneladas de resíduos vegetais produzidos anualmente no país para a geração de energia limpa e renovável na Europa.

A intenção é substituir combustíveis fósseis, altamente poluentes, por material orgânico, como resíduos de madeira e de carvão vegetal.

Nesta sexta-feira (13), membros do Cirad (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento) --órgão francês equivalente à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)-- se reúnem com pesquisadores do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), em Brasília, para discutir a viabilidade do transporte de longa distância de briquetes --material composto por pó de serragem e cascas vegetais compactadas.

Na reunião também serão discutidos acordos de cooperação cientifica e tecnológica entre Brasil e França na área de produção energética a partir da madeira.

Briquetagem

O LPF (Laboratório de Produtos Florestais), órgão ligado ao Ibama, foi responsável pela criação de mais de 40 usinas de briquetagem em funcionamento no país. O processo de briquetagem consiste na compactação de resíduos vegetais obtidos de madeireiras e da agroindústria.

Segundo Waldir Ferreira Quirino, pesquisador do LPF, o material tem alta capacidade de geração energética. Com apenas 30 quilos de briquetes, seria possível gerar energia para iluminar uma residência que consome cem quilowatts por mês de eletricidade.

De acordo com o especialista, apenas 70% da biomassa vegetal produzida no país abasteceriam as cerca de 40 milhões de residências brasileiras.
 

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