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28/05/2004
-
15h08
da Agência Lusa
O mal de Alzheimer pode ter origem na desativação de um gene, sugere um estudo publicado nesta sexta-feira na revista "Neuron".
A desativação dos chamados genes que codificam as proteínas da família das presenilinas foi estudada em ratos de laboratório que serviram de modelo para o estudo da doença de Alzheimer em humanos, explicou Carlos Saura, que coordenou o trabalho.
Para este cientista do Instituto de Neurociências da Universidade Autônoma de Barcelona, a descoberta "foi totalmente inesperada", porque se imaginava que o excesso de atividade destes genes era o responsável pela doença.
"Desde 1995, se sabe que o Alzheimer é causado principalmente por causa de mutações nos genes das presenilinas. Mas imaginávamos que a alteração destes genes causava o Alzheimer por meio do aumento de sua função", afirmou.
Para a pesquisa, foram utilizados ratos geneticamente modificados para apresentar menor atividade dos genes em questão. De acordo com os cientistas, foi possível observar a alteração "no processo de consolidação da memória e na sobrevivência dos neurônios, mas de maneira diferente da esperada".
Segundo Saura, os resultados demonstram que a ausência de atividade destes genes nos ratos provoca sintomas "muito semelhantes aos observados nas pessoas doentes de Alzheimer".
Para Saura "esta descoberta abre novas perspectivas para a terapia e a prevenção do Alzheimer", uma doença que ainda não tem cura.
"Terapias que ativem as vias celulares reguladas pelas presenilinas poderão prevenir ou melhorar a perda de memória dos pacientes", acredita.
Gene desativado pode estar na origem do Alzheimer
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O mal de Alzheimer pode ter origem na desativação de um gene, sugere um estudo publicado nesta sexta-feira na revista "Neuron".
A desativação dos chamados genes que codificam as proteínas da família das presenilinas foi estudada em ratos de laboratório que serviram de modelo para o estudo da doença de Alzheimer em humanos, explicou Carlos Saura, que coordenou o trabalho.
Para este cientista do Instituto de Neurociências da Universidade Autônoma de Barcelona, a descoberta "foi totalmente inesperada", porque se imaginava que o excesso de atividade destes genes era o responsável pela doença.
"Desde 1995, se sabe que o Alzheimer é causado principalmente por causa de mutações nos genes das presenilinas. Mas imaginávamos que a alteração destes genes causava o Alzheimer por meio do aumento de sua função", afirmou.
Para a pesquisa, foram utilizados ratos geneticamente modificados para apresentar menor atividade dos genes em questão. De acordo com os cientistas, foi possível observar a alteração "no processo de consolidação da memória e na sobrevivência dos neurônios, mas de maneira diferente da esperada".
Segundo Saura, os resultados demonstram que a ausência de atividade destes genes nos ratos provoca sintomas "muito semelhantes aos observados nas pessoas doentes de Alzheimer".
Para Saura "esta descoberta abre novas perspectivas para a terapia e a prevenção do Alzheimer", uma doença que ainda não tem cura.
"Terapias que ativem as vias celulares reguladas pelas presenilinas poderão prevenir ou melhorar a perda de memória dos pacientes", acredita.
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