Publicidade
Publicidade
02/06/2004
-
10h19
da Folha Online
O Mar Morto pode desaparecer dentro de 50 anos, a menos que um projeto de transferência de água do Mar Vermelho seja implementado rapidamente.
O alerta veio do ministro jordaniano da água, Hazem Nasser, durante uma conferência internacional sobre administração da demanda de água, que acontece na Jordânia.
"Antes de ser um problema político sobre [disposição e uso] da água, este é um problema técnico ambiental", declarou Nasser.
O Mar Morto --assim batizado por possuir uma concentração tão alta de sal que impossibilita a existência de vida-- está localizado entre Israel, Cisjordânia e Jordânia, 415 metros abaixo do nível do mar. O risco de secar tem como causa principal o desvio de rios das redondezas para projetos de irrigação pela Síria e por Israel.
O projeto consiste na construção de um canal de 200 quilômetros que ajudaria a restabelecer o nível de água do Mar Morto, que diminui um metro por ano e cuja área já é um terço do que costumava ser em 1960.
Os planos para a construção do canal estão sendo discutidos há anos e foram formalmente apresentados em 2003 durante um encontro extraordinário do Fórum Econômico Mundial.
"A maioria dos arranjos técnicos e termos de referência foram concluídos" pela Jordânia, por Israel e pela Autoridade Nacional Palestina, afirmou Nasser.
"Dentro de poucas semanas, vamos enviar estas informações para o Banco Mundial para que ele possa nos ajudar a realizar os estudos necessários para implementação do projeto", acrescentou.
Segundo o ministro jordaniano, um pré-estudo sobre a viabilidade já está pronto. Mas o estudo final custará US$ 5 milhões.
Somente a primeira fase de implementação do projeto, que diz respeito à proteção ambiental do Mar Morto, custaria US$ 1 bilhão.
Com France Presse
Leia mais
Erramos: Mar Morto corre risco de desaparecer em 50 anos
Especial
Leia mais notícias e fique por dentro do Ambiente
Mar Morto corre risco de desaparecer em 50 anos
Publicidade
O Mar Morto pode desaparecer dentro de 50 anos, a menos que um projeto de transferência de água do Mar Vermelho seja implementado rapidamente.
O alerta veio do ministro jordaniano da água, Hazem Nasser, durante uma conferência internacional sobre administração da demanda de água, que acontece na Jordânia.
Editoria de Arte/Folha Imagem |
O Mar Morto --assim batizado por possuir uma concentração tão alta de sal que impossibilita a existência de vida-- está localizado entre Israel, Cisjordânia e Jordânia, 415 metros abaixo do nível do mar. O risco de secar tem como causa principal o desvio de rios das redondezas para projetos de irrigação pela Síria e por Israel.
O projeto consiste na construção de um canal de 200 quilômetros que ajudaria a restabelecer o nível de água do Mar Morto, que diminui um metro por ano e cuja área já é um terço do que costumava ser em 1960.
Os planos para a construção do canal estão sendo discutidos há anos e foram formalmente apresentados em 2003 durante um encontro extraordinário do Fórum Econômico Mundial.
"A maioria dos arranjos técnicos e termos de referência foram concluídos" pela Jordânia, por Israel e pela Autoridade Nacional Palestina, afirmou Nasser.
"Dentro de poucas semanas, vamos enviar estas informações para o Banco Mundial para que ele possa nos ajudar a realizar os estudos necessários para implementação do projeto", acrescentou.
Segundo o ministro jordaniano, um pré-estudo sobre a viabilidade já está pronto. Mas o estudo final custará US$ 5 milhões.
Somente a primeira fase de implementação do projeto, que diz respeito à proteção ambiental do Mar Morto, custaria US$ 1 bilhão.
Com France Presse
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice