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04/06/2004
-
09h45
da France Presse, em Bonn (Alemanha)
A China, que recentemente assinou com o Brasil um contrato para fortalecer a cooperação bilateral para o uso pacífico da energia atômica, defendeu nesta quinta-feira o uso de energias renováveis na Conferência Mundial sobre Energia Renovável de Bonn, na Alemanha.
O país mais povoado do mundo alinhou-se assim às nações que querem promover, com fundos estatais, o desenvolvimento de energias limpas.
O ministro alemão do Meio Ambiente, Juergen Trittin, anfitrião do encontro, recebeu com satisfação a decisão de Pequim, considerando-a um importante sinal para a política internacional.
Em nenhum outro país do planeta cresce tão rápido o consumo de energia como na China, cujas autoridades estão muito preocupadas com a possibilidade de uma situação de emergência e a incerteza quanto aos preços dos combustíveis fósseis.
Ações
O governo de Pequim pretende fortalecer o uso das energias renováveis com uma estratégia própria, anunciou na Conferência de Bonn o vice-presidente da Comissão Nacional Chinesa de Desenvolvimento e Reforma, Zhang Guobao.
"A vontade política da China para se comprometer com o uso de energias renováveis é muito importante", comentou a comissária do Meio Ambiente da UE (União Européia), Margot Wallstroem.
Os 1,3 bilhão de habitantes da China consomem, per capita, um oitavo da energia usada pelos norte-americanos. O que não se sabia até agora é que a China utiliza, em abundância, fontes alternativas de energia --15% sobre o total-- como a madeira e represas hidroelétricas.
No futuro, os chineses pretendem ainda mesclar o uso de diversas fontes renováveis, como pequenas usinas hidroelétricas, biomassa e, em menor escala, energia eólica e solar.
Apesar da crescente importância das energias renováveis, a China continuará dependendo, a longo prazo, dos combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral, além da energia atômica.
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China fortalecerá uso de energias renováveis
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A China, que recentemente assinou com o Brasil um contrato para fortalecer a cooperação bilateral para o uso pacífico da energia atômica, defendeu nesta quinta-feira o uso de energias renováveis na Conferência Mundial sobre Energia Renovável de Bonn, na Alemanha.
O país mais povoado do mundo alinhou-se assim às nações que querem promover, com fundos estatais, o desenvolvimento de energias limpas.
O ministro alemão do Meio Ambiente, Juergen Trittin, anfitrião do encontro, recebeu com satisfação a decisão de Pequim, considerando-a um importante sinal para a política internacional.
Em nenhum outro país do planeta cresce tão rápido o consumo de energia como na China, cujas autoridades estão muito preocupadas com a possibilidade de uma situação de emergência e a incerteza quanto aos preços dos combustíveis fósseis.
Ações
O governo de Pequim pretende fortalecer o uso das energias renováveis com uma estratégia própria, anunciou na Conferência de Bonn o vice-presidente da Comissão Nacional Chinesa de Desenvolvimento e Reforma, Zhang Guobao.
"A vontade política da China para se comprometer com o uso de energias renováveis é muito importante", comentou a comissária do Meio Ambiente da UE (União Européia), Margot Wallstroem.
Os 1,3 bilhão de habitantes da China consomem, per capita, um oitavo da energia usada pelos norte-americanos. O que não se sabia até agora é que a China utiliza, em abundância, fontes alternativas de energia --15% sobre o total-- como a madeira e represas hidroelétricas.
No futuro, os chineses pretendem ainda mesclar o uso de diversas fontes renováveis, como pequenas usinas hidroelétricas, biomassa e, em menor escala, energia eólica e solar.
Apesar da crescente importância das energias renováveis, a China continuará dependendo, a longo prazo, dos combustíveis fósseis, principalmente o carvão mineral, além da energia atômica.
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