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10/08/2004
-
15h57
da Folha Online
A caça comercial de baleias, iniciada no século 19 e só interrompida em 1986, eliminou cerca de 96% das baleias jubarte do Atlântico Norte, segundo estudo da Universidade Harvard, nos EUA.
Para chegar aos dados, os cientistas norte-americanos compararam números de registros históricos --que podem ter sido subestimados, já que muitas vezes eram feitos pelos próprios baleeiros-- e cálculos de população com base na diversidade genética da jubarte (Megaptera novaeangliae).
A conclusão: antes da caça, havia cerca de 240 mil baleias jubarte no Atlântico Norte. Quando a caça foi interrompida, os registros históricos davam conta de cerca de 20 mil indivíduos. No mundo inteiro, as jubartes poderiam ser mais de 1 milhão antes da caça. A CIB (Comissão Internacional da Baleia, órgão encarregado de disciplinar a caça no mundo) fala em 100 mil.
Os cientistas admitem, no entanto, que o estudo tem problemas. Em primeiro lugar, não foi considerado o fluxo gênico entre baleias do Atlântico Norte e do Atlântico Sul. Depois, é preciso estender a avaliação a outras espécies e outras regiões do planeta.
O animal
Quando adulta, a baleia jubarte pode atingir cerca de 14 metros de comprimento e pesar mais de 40 toneladas. A espécie tem um padrão individual de cor e recorte da cauda, o que permite seu reconhecimento individual.
No Brasil, o mamífero pode ser avistado numa grande extensão do litoral, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul. A jubarte está na lista de animais brasileiros ameaçados de extinção publicada pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente).
Com Folha de S.Paulo
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A caça comercial de baleias, iniciada no século 19 e só interrompida em 1986, eliminou cerca de 96% das baleias jubarte do Atlântico Norte, segundo estudo da Universidade Harvard, nos EUA.
Para chegar aos dados, os cientistas norte-americanos compararam números de registros históricos --que podem ter sido subestimados, já que muitas vezes eram feitos pelos próprios baleeiros-- e cálculos de população com base na diversidade genética da jubarte (Megaptera novaeangliae).
A conclusão: antes da caça, havia cerca de 240 mil baleias jubarte no Atlântico Norte. Quando a caça foi interrompida, os registros históricos davam conta de cerca de 20 mil indivíduos. No mundo inteiro, as jubartes poderiam ser mais de 1 milhão antes da caça. A CIB (Comissão Internacional da Baleia, órgão encarregado de disciplinar a caça no mundo) fala em 100 mil.
Os cientistas admitem, no entanto, que o estudo tem problemas. Em primeiro lugar, não foi considerado o fluxo gênico entre baleias do Atlântico Norte e do Atlântico Sul. Depois, é preciso estender a avaliação a outras espécies e outras regiões do planeta.
O animal
Quando adulta, a baleia jubarte pode atingir cerca de 14 metros de comprimento e pesar mais de 40 toneladas. A espécie tem um padrão individual de cor e recorte da cauda, o que permite seu reconhecimento individual.
No Brasil, o mamífero pode ser avistado numa grande extensão do litoral, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul. A jubarte está na lista de animais brasileiros ameaçados de extinção publicada pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente).
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