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20/08/2004
-
06h57
da France Presse, em Moscou
Cientistas russos relançaram o debate sobre o misterioso cataclisma da Tunguska, na Sibéria, em 1908, afirmando ter encontrado nos locais da catástrofe pedras suspeitas e fragmentos do que teria sido uma nave extra-terrestre, que teria se chocado com um cometa.
No dia 30 de junho de 1908, um enorme clarão foi visto no céu da Sibéria, seguido de uma potentíssima explosão, equivalente à de mil bombas atômicas, que devastou uma área de centenas de quilômetros ao longo do rio Pidkamennaia Tunguska (região de Krasnoiarsk).
Os habitantes dos vilarejos e povoados siberianos sentiram uma espécie de terremoto --pessoas e animais foram afetados pela onda de choque.
Como não foi encontrado na área nada que lembrasse um meteorito, os cientistas chegaram à conclusão de que teria sido a explosão de um cometa ou de um asteróide.
O engenheiro Iuri Lavbine dedicou 12 anos de sua vida às pesquisas de rastros do "meteorito de Tunguska" e acredita ter finalmente solucionado um dos grandes mistérios do século 20, apesar do ceticismo dos meios científicos.
Lavbine preside a fundação "Fenômeno espacial de Tunguska" em Krasnoiarsk, que reúne uns quinze entusiastas --geólogos, químicos, físicos, mineralogistas--, responsáveis pela organização regular desde 1994 de expedições aos locais da catástrofe.
Segundo a hipótese de Lavbine, um cometa e um engenho voador misterioso teriam se chocado a uma altitude de 10 quilômetros, provocando o cataclisma.
Lavbine e sua equipe afirmam ter encontrado durante uma expedição no fim de julho nas margens do Podkamennaia Tunguska, entre os vilarejos de Baikit e Poligus, duas estranhas pedras negras, em forma de cubos, de 1,5 metro de diâmetro.
Essas pedras, cuja origem natural é desconhecida, teriam sido inteiramente calcinadas pelo fogo, mas sua matéria lembra as utilizadas para a construção de lançadores espaciais, embora se saiba que no início do século 20, não tinha nem aviões", explica Lavbine.
O cientista acredita que poderia tratar-se dos restos de um engenho voador extra-terrestre. Mas reconheceu que a análise das pedras ainda não começou.
A importância da descoberta é minimizada pela ciência oficial.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre o cataclisma de Tunguska
Cientistas russos relançam debate sobre o cataclisma de Tunguska
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Cientistas russos relançaram o debate sobre o misterioso cataclisma da Tunguska, na Sibéria, em 1908, afirmando ter encontrado nos locais da catástrofe pedras suspeitas e fragmentos do que teria sido uma nave extra-terrestre, que teria se chocado com um cometa.
No dia 30 de junho de 1908, um enorme clarão foi visto no céu da Sibéria, seguido de uma potentíssima explosão, equivalente à de mil bombas atômicas, que devastou uma área de centenas de quilômetros ao longo do rio Pidkamennaia Tunguska (região de Krasnoiarsk).
Os habitantes dos vilarejos e povoados siberianos sentiram uma espécie de terremoto --pessoas e animais foram afetados pela onda de choque.
Como não foi encontrado na área nada que lembrasse um meteorito, os cientistas chegaram à conclusão de que teria sido a explosão de um cometa ou de um asteróide.
O engenheiro Iuri Lavbine dedicou 12 anos de sua vida às pesquisas de rastros do "meteorito de Tunguska" e acredita ter finalmente solucionado um dos grandes mistérios do século 20, apesar do ceticismo dos meios científicos.
Lavbine preside a fundação "Fenômeno espacial de Tunguska" em Krasnoiarsk, que reúne uns quinze entusiastas --geólogos, químicos, físicos, mineralogistas--, responsáveis pela organização regular desde 1994 de expedições aos locais da catástrofe.
Segundo a hipótese de Lavbine, um cometa e um engenho voador misterioso teriam se chocado a uma altitude de 10 quilômetros, provocando o cataclisma.
Lavbine e sua equipe afirmam ter encontrado durante uma expedição no fim de julho nas margens do Podkamennaia Tunguska, entre os vilarejos de Baikit e Poligus, duas estranhas pedras negras, em forma de cubos, de 1,5 metro de diâmetro.
Essas pedras, cuja origem natural é desconhecida, teriam sido inteiramente calcinadas pelo fogo, mas sua matéria lembra as utilizadas para a construção de lançadores espaciais, embora se saiba que no início do século 20, não tinha nem aviões", explica Lavbine.
O cientista acredita que poderia tratar-se dos restos de um engenho voador extra-terrestre. Mas reconheceu que a análise das pedras ainda não começou.
A importância da descoberta é minimizada pela ciência oficial.
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