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02/09/2004
-
09h51
da France Presse, em Paris (França)
O orgulho humano, baseado no conceito de que o homem é o senhor do reino animal, sofreu um duro golpe sete anos atrás, quando o computador Deep Blue derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov.
Agora, um inocente jogo --o pebolim-- está prestes a cair no domínio das máquinas.
Pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, desenvolveram um robô que, alegam, deterá o título mundial da modalidade dentro de uma década, segundo artigo que será publicado amanhã na revista científica britânica "New Scientist".
Adaptação à máquina
Popular em bares e clubes de todo o mundo, o pebolim é um jogo em que se usam barras de metal presas a uma mesa para manipular bonecos de plástico ou metal que representam um time de futebol, com o objetivo de fazer gols.
Os pesquisadores conectaram as barras de um lado da mesa a motores e um sistema de controle eletrônico. O fundo da mesa é feito de vidro verde transparente. Debaixo dela é instalada uma câmera capaz de detectar a posição da bola 50 vezes por segundo e mandar a informação para um computador que é pré-programado com informações sobre a dinâmica da bola e que calcula se a esta pode ser bloqueada em algumas direções pelos adversários.
Então, o computador envia o comando para movimentar a barra correta, mas não permite que a rotação seja superior a 360 graus e sua estratégia consiste em sempre tentar levar a bola o mais perto possível do gol.
Lavada
O robô obteve 85% de sucesso contra um grupo aleatório de jogadores casuais, mas --pelo menos por enquanto-- não é páreo para um para um especialista, advertiu o chefe da equipe de cientistas, Bernhard Nebel.
Um bom jogador da Liga Alemã de Futebol de Mesa --como o pebolim é conhecido na Alemanha-- derrotou o robô por 10 a 1, verdadeira lavada. "Mas, daqui a três ou cinco anos, o robô será capaz de derrotar o campeão mundial", desafia Nebel.
A Universidade de Freiburg licenciou a tecnologia para uma empresa de jogos, que espera produzir uma versão comercial avaliada em € 20 mil (US$ 24 mil), e que chega ao mercado no ano que vem.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pebolim
Leia o que já foi publicado sobre o enxadrista Garry Kasparov
Depois do xadrez, robô desafia o homem no pebolim
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O orgulho humano, baseado no conceito de que o homem é o senhor do reino animal, sofreu um duro golpe sete anos atrás, quando o computador Deep Blue derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov.
Agora, um inocente jogo --o pebolim-- está prestes a cair no domínio das máquinas.
Pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, desenvolveram um robô que, alegam, deterá o título mundial da modalidade dentro de uma década, segundo artigo que será publicado amanhã na revista científica britânica "New Scientist".
Adaptação à máquina
Popular em bares e clubes de todo o mundo, o pebolim é um jogo em que se usam barras de metal presas a uma mesa para manipular bonecos de plástico ou metal que representam um time de futebol, com o objetivo de fazer gols.
Os pesquisadores conectaram as barras de um lado da mesa a motores e um sistema de controle eletrônico. O fundo da mesa é feito de vidro verde transparente. Debaixo dela é instalada uma câmera capaz de detectar a posição da bola 50 vezes por segundo e mandar a informação para um computador que é pré-programado com informações sobre a dinâmica da bola e que calcula se a esta pode ser bloqueada em algumas direções pelos adversários.
Então, o computador envia o comando para movimentar a barra correta, mas não permite que a rotação seja superior a 360 graus e sua estratégia consiste em sempre tentar levar a bola o mais perto possível do gol.
Lavada
O robô obteve 85% de sucesso contra um grupo aleatório de jogadores casuais, mas --pelo menos por enquanto-- não é páreo para um para um especialista, advertiu o chefe da equipe de cientistas, Bernhard Nebel.
Um bom jogador da Liga Alemã de Futebol de Mesa --como o pebolim é conhecido na Alemanha-- derrotou o robô por 10 a 1, verdadeira lavada. "Mas, daqui a três ou cinco anos, o robô será capaz de derrotar o campeão mundial", desafia Nebel.
A Universidade de Freiburg licenciou a tecnologia para uma empresa de jogos, que espera produzir uma versão comercial avaliada em € 20 mil (US$ 24 mil), e que chega ao mercado no ano que vem.
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