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27/10/2004
-
14h54
da Folha Online
Arqueólogos descobriram um esqueleto quase intacto de uma espécie humana até agora desconhecida que habitava a ilha de Flores, na Indonésia, há 18 mil anos. Eles dizem que a descoberta, divulgada em artigo publicado na revista científica "Nature", torna necessária uma reavaliação da evolução humana.
De pequena estatura --apenas 91 centímetros--, o Homo floresiensis viveu na Terra ao mesmo tempo que o homem moderno já povoava o resto do mundo. O esqueleto descoberto numa caverna de pedra calcária chamada Liang Bua é de uma mulher de 30 anos, que vivia na remota ilha de Flores juntamente com elefantes anões e lagartos gigantes.
Uma espécie de "efeito redutor" é comum em alguns animais que vivem em ilhas remotas, sem ter de enfrentar predadores, mas jamais havia sido observado entre seres humanos.
"A explicação mais verossímil [para sua pequena estatura] reside no isolamento, a longo prazo, de uma população ancestral de Homo erectus, que chegou ao nanismo", dizem os pesquisadores na revista "Nature", que dedica capa e duas matérias ao assunto esta semana.
"Mas o Homo floresiensis mostra sobretudo que, nas suas respostas adaptativas, o gênero Homo [conjunto das espécies humanas do passado e do presente] é morfologicamente mais variado e mais maleável do que se pensava".
Segundo os cientistas, a descoberta assinala que durante a maior parte dos cerca de 160 mil anos da história humana, os nossos antepassados partilharam a Terra com outros representantes da grande família humana de que somos agora os únicos herdeiros.
Com agências internacionais
Arqueólogos descobrem esqueleto de novo ramo da espécie humana
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Arqueólogos descobriram um esqueleto quase intacto de uma espécie humana até agora desconhecida que habitava a ilha de Flores, na Indonésia, há 18 mil anos. Eles dizem que a descoberta, divulgada em artigo publicado na revista científica "Nature", torna necessária uma reavaliação da evolução humana.
De pequena estatura --apenas 91 centímetros--, o Homo floresiensis viveu na Terra ao mesmo tempo que o homem moderno já povoava o resto do mundo. O esqueleto descoberto numa caverna de pedra calcária chamada Liang Bua é de uma mulher de 30 anos, que vivia na remota ilha de Flores juntamente com elefantes anões e lagartos gigantes.
Uma espécie de "efeito redutor" é comum em alguns animais que vivem em ilhas remotas, sem ter de enfrentar predadores, mas jamais havia sido observado entre seres humanos.
"A explicação mais verossímil [para sua pequena estatura] reside no isolamento, a longo prazo, de uma população ancestral de Homo erectus, que chegou ao nanismo", dizem os pesquisadores na revista "Nature", que dedica capa e duas matérias ao assunto esta semana.
"Mas o Homo floresiensis mostra sobretudo que, nas suas respostas adaptativas, o gênero Homo [conjunto das espécies humanas do passado e do presente] é morfologicamente mais variado e mais maleável do que se pensava".
Segundo os cientistas, a descoberta assinala que durante a maior parte dos cerca de 160 mil anos da história humana, os nossos antepassados partilharam a Terra com outros representantes da grande família humana de que somos agora os únicos herdeiros.
Com agências internacionais
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