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29/10/2004
-
11h33
da Agência Lusa, em Washington (EUA)
Cientistas criaram uma pequena molécula que impede a acumulação de fragmentos de proteínas nas células do cérebro, fenômeno responsável pela doença de Alzheimer.
A molécula age como um "cavalo de Tróia": acessa o interior das células e conecta-se a certas proteínas, afirmam cientistas norte-americanos em artigo publicado na edição desta semana da revista "Science".
O processo, explicam, impede a aglomeração de péptidos A-beta --molécula formada por vários amino-ácidos-- chamada proteína beta-amilóide, cuja toxicidade é provavelmente responsável pela degeneração e destruição das células cerebrais, processo observado na doença de Alzheimer.
Outras aplicações
Esta mesma abordagem poderia ser utilizada para "sabotar" proteínas essenciais ao desenvolvimento de organismos patogênicos como o vírus da Aids, adiantou o coordenador da pesquisa, Jason Gestwicki, da faculdade de medicina da Universidade de Stanford.
Em 30 anos de investigações, os laboratórios farmacêuticos não conseguiram produzir um medicamento que impedisse as interações entre proteínas. Isso porque geralmente as moléculas criadas em laboratório são menores do que as proteínas, explicou Gestwicki.
Ao ligar-se a outras proteínas, essa nova molécula ganha volume e se converte em um poderoso inibidor do aglomerado de péptidos A-beta.
Alzheimer é uma doença degenerativa de origem desconhecida que afeta em primeiro lugar as funções cognitivas e também repercute no comportamento e adaptação social dos pacientes. Surge, em média, após os 65 anos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mal de Alzheimer
Molécula criada em laboratório barra desenvolvimento de Alzheimer
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Cientistas criaram uma pequena molécula que impede a acumulação de fragmentos de proteínas nas células do cérebro, fenômeno responsável pela doença de Alzheimer.
A molécula age como um "cavalo de Tróia": acessa o interior das células e conecta-se a certas proteínas, afirmam cientistas norte-americanos em artigo publicado na edição desta semana da revista "Science".
O processo, explicam, impede a aglomeração de péptidos A-beta --molécula formada por vários amino-ácidos-- chamada proteína beta-amilóide, cuja toxicidade é provavelmente responsável pela degeneração e destruição das células cerebrais, processo observado na doença de Alzheimer.
Outras aplicações
Esta mesma abordagem poderia ser utilizada para "sabotar" proteínas essenciais ao desenvolvimento de organismos patogênicos como o vírus da Aids, adiantou o coordenador da pesquisa, Jason Gestwicki, da faculdade de medicina da Universidade de Stanford.
Em 30 anos de investigações, os laboratórios farmacêuticos não conseguiram produzir um medicamento que impedisse as interações entre proteínas. Isso porque geralmente as moléculas criadas em laboratório são menores do que as proteínas, explicou Gestwicki.
Ao ligar-se a outras proteínas, essa nova molécula ganha volume e se converte em um poderoso inibidor do aglomerado de péptidos A-beta.
Alzheimer é uma doença degenerativa de origem desconhecida que afeta em primeiro lugar as funções cognitivas e também repercute no comportamento e adaptação social dos pacientes. Surge, em média, após os 65 anos.
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