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29/10/2004
-
13h05
da Agência Lusa, em Washington (EUA)
O estresse ativa uma enzima no cérebro que afeta a memória e outras funções do córtex pré-frontal, indicam experiências feitas com ratos e macacos, cujos resultados vêm publicados na revista "Science" desta semana.
A enzima, chamada proteína quinase (PKC), está também ativa em cérebros de maníacos depressivos e esquizofrênicos, segundo Amy Arnsten, da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, que dirigiu o estudo.
Segundo a professora, a primeira manifestação destas perturbações resulta de uma mudança importante nos hábitos de vida, como quando um jovem deixa a casa dos pais para ir para a universidade.
A equipe de cientistas recorreu a substâncias químicas para provocar estresse nos ratinhos e nos macacos, de forma a controlá-los facilmente. O estresse induzido era de um nível equivalente ao sentido pelo homem após um forte ruído ou na iminência de um exame.
Segundo Arnsten, ao agir sobre o córtex cerebral, a enzima PKC poderá explicar a falta de atenção, a impulsividade e a dificuldade em formar um bom juízo, que são os sintomas destas perturbações.
"Trata-se de um progresso importante na compreensão das causas de certas doenças mentais", disse Arnsten. Para ela, a descoberta abre caminho a novos medicamentos que inibam a enzima PKC.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o estresse
Estresse afeta memória e outras funções cerebrais
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O estresse ativa uma enzima no cérebro que afeta a memória e outras funções do córtex pré-frontal, indicam experiências feitas com ratos e macacos, cujos resultados vêm publicados na revista "Science" desta semana.
A enzima, chamada proteína quinase (PKC), está também ativa em cérebros de maníacos depressivos e esquizofrênicos, segundo Amy Arnsten, da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, que dirigiu o estudo.
Segundo a professora, a primeira manifestação destas perturbações resulta de uma mudança importante nos hábitos de vida, como quando um jovem deixa a casa dos pais para ir para a universidade.
A equipe de cientistas recorreu a substâncias químicas para provocar estresse nos ratinhos e nos macacos, de forma a controlá-los facilmente. O estresse induzido era de um nível equivalente ao sentido pelo homem após um forte ruído ou na iminência de um exame.
Segundo Arnsten, ao agir sobre o córtex cerebral, a enzima PKC poderá explicar a falta de atenção, a impulsividade e a dificuldade em formar um bom juízo, que são os sintomas destas perturbações.
"Trata-se de um progresso importante na compreensão das causas de certas doenças mentais", disse Arnsten. Para ela, a descoberta abre caminho a novos medicamentos que inibam a enzima PKC.
Especial
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