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25/11/2004
-
03h06
da France Presse, em Chicago (EUA)
A americana Jeanna Giese, 15, se transformou no primeiro caso conhecido de sobrevivência à raiva sem ser vacinada, relataram os médicos responsáveis por seu tratamento.
Jeanna contraiu o vírus fatal ao ser mordida por um morcego em uma igreja em meados de setembro e, um mês depois, teve de ser internada, informou o Hospital Pediátrico de Wisconsin (EUA).
Os médicos fizeram o diagnóstico com base nos sintomas apresentados pela paciente: períodos de perda de consciência, visão dupla, dificuldade para articular a fala e fraqueza no braço esquerdo.
A doença já tinha chegado a um estágio em que não adiantava mais aplicar a vacina, motivo pelo qual os especialistas decidiram testar algo novo: induzir um coma de forma química e, depois, ministrar remédios que estimularam o sistema imunológico de Jeanna.
O objetivo era proteger o cérebro da paciente, enquanto o vírus avançava pelo restante do corpo, explicou Rodney Willoughby, especialista em infecções infantis que dirigiu a equipe médica.
A disfunção cerebral é a principal causa da morte nos casos de raiva.
Após uma semana de tratamento, os exames mostraram que Giese estava gerando anticorpos para combater o vírus, que começou a retroceder.
Os médicos foram, então, diminuindo o nível de drogas indutoras do coma para que a adolescente recobrasse a consciência.
Os testes de laboratório confirmam que Jeanna "superou a infecção por raiva", relatou Willoughby, acrescentando que a jovem está fisicamente fraca, mas reconhece seus pais e está recuperando as forças.
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Nova terapia salva adolescente com raiva avançada nos EUA
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A americana Jeanna Giese, 15, se transformou no primeiro caso conhecido de sobrevivência à raiva sem ser vacinada, relataram os médicos responsáveis por seu tratamento.
Jeanna contraiu o vírus fatal ao ser mordida por um morcego em uma igreja em meados de setembro e, um mês depois, teve de ser internada, informou o Hospital Pediátrico de Wisconsin (EUA).
Os médicos fizeram o diagnóstico com base nos sintomas apresentados pela paciente: períodos de perda de consciência, visão dupla, dificuldade para articular a fala e fraqueza no braço esquerdo.
A doença já tinha chegado a um estágio em que não adiantava mais aplicar a vacina, motivo pelo qual os especialistas decidiram testar algo novo: induzir um coma de forma química e, depois, ministrar remédios que estimularam o sistema imunológico de Jeanna.
O objetivo era proteger o cérebro da paciente, enquanto o vírus avançava pelo restante do corpo, explicou Rodney Willoughby, especialista em infecções infantis que dirigiu a equipe médica.
A disfunção cerebral é a principal causa da morte nos casos de raiva.
Após uma semana de tratamento, os exames mostraram que Giese estava gerando anticorpos para combater o vírus, que começou a retroceder.
Os médicos foram, então, diminuindo o nível de drogas indutoras do coma para que a adolescente recobrasse a consciência.
Os testes de laboratório confirmam que Jeanna "superou a infecção por raiva", relatou Willoughby, acrescentando que a jovem está fisicamente fraca, mas reconhece seus pais e está recuperando as forças.
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