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23/02/2005
-
11h18
da Agência Lusa
Cientistas norte-americanos criaram em laboratório réplicas do vírus da hepatite C, o que poderá abrir caminho para novas terapias contra a infecção, indica um estudo publicado hoje pela Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.
Paralelamente, outro estudo divulgado pela revista "Hepatology", da Associação Americana para o Estudo das Doenças Hepáticas, adverte que a infecção com aquele vírus é mais perigosa do que se julgava até agora.
"Até há pouco tempo, a investigação sobre essa doença infecciosa carecia de um sistema robusto in vitro", disse Jake Liang, diretor da Divisão de Doenças Hepáticas e Digestivas (NIDDK).
Acrescentou que o cultivo em laboratório produziu partículas virais que tinham todas as propriedades do vírus completo e que foi possível obter uma réplica e uma produção viral.
Os cientistas do NIDDK utilizaram para isso o genótipo 1, uma estirpe do vírus com grande incidência entre os seres humanos e a que mais resiste às terapias atuais.
Liang disse que a técnica criada para obter a réplica pode ser aplicada no desenvolvimento de outros sistemas tendo em vista outro tipo de vírus.
O vírus da hepatite C afeta quase 4 milhões de pessoas anualmente. Essas pessoas correm não só um maior risco de contraírem câncer do fígado ou cirrose hepática, mas também outros tipos de câncer, segundo um estudo realizado entre a população sueca.
Numa análise dos dados relativos a 27.150 pessoas infectadas com o vírus, cientistas do Hospital da Universidade de Orebro (Suécia) descobriram um aumento brusco da incidência geral do câncer.
Assinalaram, por exemplo, que o perigo de contrair câncer linfático e mieloma múltiplo foi 1,99 e 1,54 vezes maior do que em pessoas não infectadas.
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Cientistas reproduzem vírus da hepatite C em laboratório
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Cientistas norte-americanos criaram em laboratório réplicas do vírus da hepatite C, o que poderá abrir caminho para novas terapias contra a infecção, indica um estudo publicado hoje pela Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos.
Paralelamente, outro estudo divulgado pela revista "Hepatology", da Associação Americana para o Estudo das Doenças Hepáticas, adverte que a infecção com aquele vírus é mais perigosa do que se julgava até agora.
"Até há pouco tempo, a investigação sobre essa doença infecciosa carecia de um sistema robusto in vitro", disse Jake Liang, diretor da Divisão de Doenças Hepáticas e Digestivas (NIDDK).
Acrescentou que o cultivo em laboratório produziu partículas virais que tinham todas as propriedades do vírus completo e que foi possível obter uma réplica e uma produção viral.
Os cientistas do NIDDK utilizaram para isso o genótipo 1, uma estirpe do vírus com grande incidência entre os seres humanos e a que mais resiste às terapias atuais.
Liang disse que a técnica criada para obter a réplica pode ser aplicada no desenvolvimento de outros sistemas tendo em vista outro tipo de vírus.
O vírus da hepatite C afeta quase 4 milhões de pessoas anualmente. Essas pessoas correm não só um maior risco de contraírem câncer do fígado ou cirrose hepática, mas também outros tipos de câncer, segundo um estudo realizado entre a população sueca.
Numa análise dos dados relativos a 27.150 pessoas infectadas com o vírus, cientistas do Hospital da Universidade de Orebro (Suécia) descobriram um aumento brusco da incidência geral do câncer.
Assinalaram, por exemplo, que o perigo de contrair câncer linfático e mieloma múltiplo foi 1,99 e 1,54 vezes maior do que em pessoas não infectadas.
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