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23/02/2005
-
17h31
da France Presse
Os pequenos dinossauros carnívoros reinaram na Terra por mais tempo do que se acreditava, segundo dois paleontologistas que se basearam na descoberta de uma nova espécie na Argentina, em artigo que será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica "Nature".
Esses dinossauros terópodes (bípedes), da família dos dromeossauros (répteis corredores), foram descritos principalmente a partir de fósseis encontrados na América do Norte e na Ásia Central.
Um deles é o velociraptor, alçado à condição de estrela no filme "Parque dos Dinossauros", porém o mais conhecido entre os cientistas é o Deinonychus, do qual foi encontrado há 40 anos um esqueleto quase completo que data do Cretáceo superior (cerca de cem milhões de anos), em Montana, Estados Unidos.
Sua principal característica são as garras em forma de foice no segundo dedo de cada pé, destinadas provavelmente a cortar a carne de suas presas, enquanto se sustentavam em uma das patas.
Fernando Novas (Museu Argentino de Ciências, Buenos Aires) e Diego Po (Ohio State University, Columbus) identificaram um novo tipo sul-americano, o "Neuquenraptor argentinus" (o nome faz alusão ao local de seu descobrimento, a província de Neuquén, no noroeste da Patagônia). Embora os restos estejam fragmentados, a garra em forma de foice está presente.
O primo argentino do deinonychus, que devia medir cerca de dois metros, viveu no hemisfério sul em um momento em que os continentes do sul e do norte (Gondwana e Laurasie) já estavam bem separados.
Para os dois pesquisadores, a descoberta demonstra que a "fauna dos terópodes do Cretáceo do continente meridional apresentavam uma semelhança maior com a dos blocos terrestres setentrionais do que se pensava até agora".
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Erramos: "Descoberto na Argentina novo dinossauro carnívoro"
Descoberto na Argentina novo dinossauro carnívoro
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Os pequenos dinossauros carnívoros reinaram na Terra por mais tempo do que se acreditava, segundo dois paleontologistas que se basearam na descoberta de uma nova espécie na Argentina, em artigo que será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica "Nature".
Esses dinossauros terópodes (bípedes), da família dos dromeossauros (répteis corredores), foram descritos principalmente a partir de fósseis encontrados na América do Norte e na Ásia Central.
Um deles é o velociraptor, alçado à condição de estrela no filme "Parque dos Dinossauros", porém o mais conhecido entre os cientistas é o Deinonychus, do qual foi encontrado há 40 anos um esqueleto quase completo que data do Cretáceo superior (cerca de cem milhões de anos), em Montana, Estados Unidos.
Sua principal característica são as garras em forma de foice no segundo dedo de cada pé, destinadas provavelmente a cortar a carne de suas presas, enquanto se sustentavam em uma das patas.
Fernando Novas (Museu Argentino de Ciências, Buenos Aires) e Diego Po (Ohio State University, Columbus) identificaram um novo tipo sul-americano, o "Neuquenraptor argentinus" (o nome faz alusão ao local de seu descobrimento, a província de Neuquén, no noroeste da Patagônia). Embora os restos estejam fragmentados, a garra em forma de foice está presente.
O primo argentino do deinonychus, que devia medir cerca de dois metros, viveu no hemisfério sul em um momento em que os continentes do sul e do norte (Gondwana e Laurasie) já estavam bem separados.
Para os dois pesquisadores, a descoberta demonstra que a "fauna dos terópodes do Cretáceo do continente meridional apresentavam uma semelhança maior com a dos blocos terrestres setentrionais do que se pensava até agora".
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