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17/05/2005 - 09h52

Múmias doentes contam história de romaria no Peru pré-hispânico

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da Folha de S.Paulo
da Associated Press

AP
Arqueóloga limpa esqueleto recém-descoberto no cemitério de Pachacámac, a 32 km de Lima
Arqueóloga limpa esqueleto recém-descoberto no cemitério de Pachacámac, a 32 km de Lima
Arqueólogos descobriram um sítio contendo várias camadas de sepultamentos humanos nas antigas ruínas de Pachacámac, no Peru, incluindo fardos de múmias com famílias inteiras e peregrinos que provavelmente foram ao local em busca de cura para doenças.

"O interessante é que o cemitério está intacto, e nós temos múmias de épocas diferentes, que estão com seus bens funerários", disse o líder do projeto, Peter Eeckhout, da Universidade Livre de Bruxelas. "Isso será útil para a cronologia do sítio", afirmou.

Situada 32 km a sul de Lima, Pachacámac era um centro cerimonial de 18 "huacas" (pirâmides) de adobe, governado pelos senhores Ychsma de 900 a 1470.

A cidadela é explorada pelos arqueólogos desde o século 19, mas vem sofrendo saques desde 1533, quando os espanhóis chegaram ao local. "Parte do cemitério foi protegida dos saques devido à queda de alguns muros, que o cobriram", disse o arqueólogo.

Até agora, já foram escavados 69 túmulos no local. Segundo Eeckhout, há nos sepultamentos um número anormal de pessoas com sinais de sífilis, tuberculose e câncer, o que leva a crer que Pachacámac tenha sido um centro de peregrinação de doentes.

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