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18/05/2005
-
09h19
da Agência Folha, em Campinas
A Unicamp desenvolveu o primeiro antiinflamatório feito com base no extrato de uma planta nativa brasileira --em forma de creme-- que estará no mercado ainda neste semestre.
A erva-baleeira (Cordia verbenacea) --usada por pescadores no litoral das regiões Sul e Sudeste-- é a matéria-prima do medicamento. Também é chamada de erva-da-praia e maria-milagrosa.
O creme surgiu de uma pesquisa realizada pelo CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da universidade. O princípio ativo da planta foi descoberto em 2001 e se chama alfa-humuleno.
O creme terá o nome comercial de Acheflan e é eficaz para casos de dores musculares. A erva é natural da mata atlântica e mais freqüente no litoral que vai de São Paulo a Santa Catarina.
O creme teve liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o produto na classe dos fitomedicamentos, que são fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas, sem a mistura de princípios ativos sintéticos.
Segundo o coordenador da Divisão de Agrotecnologia do CPQBA, Pedro de Magalhães, são necessários 800 kg da erva para a obtenção de 1 litro de óleo essencial, que é o princípio do creme.
Foram plantados 12 hectares da erva no centro de pesquisas da Unicamp em Paulínia (SP), para garantir a extração de 120 litros anuais de óleo, suficientes para atender à produção durante esta fase de lançamento do produto.
Os pesquisadores precisaram de oito anos de esforços para adaptar o vegetal às novas condições de plantio, adequadas à produção do medicamento.
O equipamento utilizado na produção do óleo custou R$ 240 mil. O valor foi partilhado igualmente pela Unicamp e pelo Laboratório Aché --que comercializará o medicamento.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre antiinflamatórios
Unicamp cria antiinflamatório com base em planta brasileira
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A Unicamp desenvolveu o primeiro antiinflamatório feito com base no extrato de uma planta nativa brasileira --em forma de creme-- que estará no mercado ainda neste semestre.
A erva-baleeira (Cordia verbenacea) --usada por pescadores no litoral das regiões Sul e Sudeste-- é a matéria-prima do medicamento. Também é chamada de erva-da-praia e maria-milagrosa.
O creme surgiu de uma pesquisa realizada pelo CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da universidade. O princípio ativo da planta foi descoberto em 2001 e se chama alfa-humuleno.
O creme terá o nome comercial de Acheflan e é eficaz para casos de dores musculares. A erva é natural da mata atlântica e mais freqüente no litoral que vai de São Paulo a Santa Catarina.
O creme teve liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o produto na classe dos fitomedicamentos, que são fármacos que têm em sua composição apenas substâncias ativas extraídas de plantas, sem a mistura de princípios ativos sintéticos.
Segundo o coordenador da Divisão de Agrotecnologia do CPQBA, Pedro de Magalhães, são necessários 800 kg da erva para a obtenção de 1 litro de óleo essencial, que é o princípio do creme.
Foram plantados 12 hectares da erva no centro de pesquisas da Unicamp em Paulínia (SP), para garantir a extração de 120 litros anuais de óleo, suficientes para atender à produção durante esta fase de lançamento do produto.
Os pesquisadores precisaram de oito anos de esforços para adaptar o vegetal às novas condições de plantio, adequadas à produção do medicamento.
O equipamento utilizado na produção do óleo custou R$ 240 mil. O valor foi partilhado igualmente pela Unicamp e pelo Laboratório Aché --que comercializará o medicamento.
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