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31/07/2005
-
17h08
da EFE, em Houston
A Nasa prevê anunciar entre este domingo e amanhã se a nave Discovery pode voltar sem riscos para a Terra no dia 8 de agosto, enquanto continuam os trabalhos de limpeza na ISS (Estação Espacial Internacional).
Os astronautas da Discovery, que por decisão da Nasa permanecerão mais um dia no espaço, também se preparam para a segunda das três caminhadas previstas nesta missão, na segunda-feira.
Os astronautas devem voltar com aproximadamente 13 toneladas de lixo e outros materiais que a estação não precisa mais, segundo a agência espacial americana.
Especialistas continuam analisando as fotos e gravações feitas durante a inspeção da nave, para determinar se a Discovery pode voltar sem correr riscos.
A Nasa decidiu estender a missão por mais um dia para continuar os trabalhos de limpeza e fornecimento de água, nitrogênio, comida, computadores e outros materiais à ISS.
Hoje, durante entrevista coletiva no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas, especialistas da Nasa novamente se mostraram satisfeitos com a evolução da missão iniciada na terça-feira passada.
"Não poderia estar mais feliz com a atuação da equipe", disse Paul Hill, diretor de vôos da Nasa.
Sem dar mais detalhes, Hill não descartou a possibilidade de que os astronautas façam uma quarta caminhada espacial.
Durante a primeira caminhada, no sábado, os astronautas Steve Robinson e Soichi Noguchi consertaram um giroscópio que estava fora de serviço desde março.
Apenas dois giroscópios, de um total de quatro, funcionavam bem, e a ISS precisa destes equipamentos para orientação e estabilização. Robinson e Noguchi querem regular o outro giroscópio, que não funciona desde 2002.
Mas a euforia com o sucesso da primeira caminhada foi ofuscada por novas dúvidas sobre a segurança do programa de ônibus espaciais.
O assunto foi tema de debate em vários programas da televisão americana e outros meios abordaram o assunto.
O jornal The New York Times, por exemplo, disse em uma análise que a Nasa minimizou os riscos da missão e jamais cogitou o possível desprendimento de pedaços de isolamento do tanque de combustível.
Segundo o jornal, durante uma reunião em 24 de junho, as autoridades consideraram que o risco de danos na nave durante a decolagem tinha caído para "níveis aceitáveis" e já tinham descartado, meses antes, o possível desprendimento de pedaços do isolamento.
"Não podemos evitar totalmente que se desprenda material do tanque. Uma meta mais realista foi reduzir o tamanho e a natureza do material para partículas pequenas", disse o administrador da Nasa, Michael Griffin, em um programa da rede de televisão "NBC".
"Acreditamos que a Discovery está em condições seguras para voltar para casa, mas esta não é uma decisão final", acrescentou Griffin, que se disse "surpreso" pelo incidente e admitiu erros de cálculo.
Em entrevista à rede "Fox", o astronauta Andrew Thomas apoiou a decisão da Nasa. "Todos achamos que era necessário interromper os vôos até que o problema seja regulado. Foi a decisão correta", disse.
A Nasa investiu centenas de milhões de dólares desde 2003 para melhorar o desenho do tanque externo, mas reconheceu que o assunto requer mais trabalho.
Especial
Veja galeria de fotos do lançamento do Discovery
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Nasa define entre hoje e amanhã se Discovery pode voltar à Terra
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A Nasa prevê anunciar entre este domingo e amanhã se a nave Discovery pode voltar sem riscos para a Terra no dia 8 de agosto, enquanto continuam os trabalhos de limpeza na ISS (Estação Espacial Internacional).
Os astronautas da Discovery, que por decisão da Nasa permanecerão mais um dia no espaço, também se preparam para a segunda das três caminhadas previstas nesta missão, na segunda-feira.
Os astronautas devem voltar com aproximadamente 13 toneladas de lixo e outros materiais que a estação não precisa mais, segundo a agência espacial americana.
Especialistas continuam analisando as fotos e gravações feitas durante a inspeção da nave, para determinar se a Discovery pode voltar sem correr riscos.
A Nasa decidiu estender a missão por mais um dia para continuar os trabalhos de limpeza e fornecimento de água, nitrogênio, comida, computadores e outros materiais à ISS.
Hoje, durante entrevista coletiva no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas, especialistas da Nasa novamente se mostraram satisfeitos com a evolução da missão iniciada na terça-feira passada.
"Não poderia estar mais feliz com a atuação da equipe", disse Paul Hill, diretor de vôos da Nasa.
Sem dar mais detalhes, Hill não descartou a possibilidade de que os astronautas façam uma quarta caminhada espacial.
Durante a primeira caminhada, no sábado, os astronautas Steve Robinson e Soichi Noguchi consertaram um giroscópio que estava fora de serviço desde março.
Apenas dois giroscópios, de um total de quatro, funcionavam bem, e a ISS precisa destes equipamentos para orientação e estabilização. Robinson e Noguchi querem regular o outro giroscópio, que não funciona desde 2002.
Mas a euforia com o sucesso da primeira caminhada foi ofuscada por novas dúvidas sobre a segurança do programa de ônibus espaciais.
O assunto foi tema de debate em vários programas da televisão americana e outros meios abordaram o assunto.
O jornal The New York Times, por exemplo, disse em uma análise que a Nasa minimizou os riscos da missão e jamais cogitou o possível desprendimento de pedaços de isolamento do tanque de combustível.
Segundo o jornal, durante uma reunião em 24 de junho, as autoridades consideraram que o risco de danos na nave durante a decolagem tinha caído para "níveis aceitáveis" e já tinham descartado, meses antes, o possível desprendimento de pedaços do isolamento.
"Não podemos evitar totalmente que se desprenda material do tanque. Uma meta mais realista foi reduzir o tamanho e a natureza do material para partículas pequenas", disse o administrador da Nasa, Michael Griffin, em um programa da rede de televisão "NBC".
"Acreditamos que a Discovery está em condições seguras para voltar para casa, mas esta não é uma decisão final", acrescentou Griffin, que se disse "surpreso" pelo incidente e admitiu erros de cálculo.
Em entrevista à rede "Fox", o astronauta Andrew Thomas apoiou a decisão da Nasa. "Todos achamos que era necessário interromper os vôos até que o problema seja regulado. Foi a decisão correta", disse.
A Nasa investiu centenas de milhões de dólares desde 2003 para melhorar o desenho do tanque externo, mas reconheceu que o assunto requer mais trabalho.
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