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03/08/2005
-
15h21
da EFE, em Londres
Uma equipe de cientistas sul-coreanos clonou pela primeira vez um cachorro, utilizando uma célula obtida da orelha do pai genético. Segundo a revista "Nature", trata-se da mesma técnica utilizada para criar a famosa ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta.
Os especialistas tiraram material genético da célula e o colocaram em um óvulo esvaziado de seu núcleo, posteriormente estimulado para que se dividisse e virasse um embrião dentro da mãe adotiva, da raça labrador.
O animal clonado, da raça Afghan, recebeu o nome de "Snuppy", numa referência às iniciais em inglês do centro onde trabalham os pesquisadores (Seoul National University), e nasceu após uma gestação de 60 dias.
A equipe sul-coreana, comandada pelo professor Woo Suk Hwang, da Faculdade de Veterinária da Universidade de Seul, conseguiu efetivar três gestações, após haver transferido mil embriões a 123 recipientes.
Uma delas terminou em aborto, enquanto um dos dois animais nascidos morreu de pneumonia aos 22 dias de vida.
A equipe do professor Hwang, que foi também a primeira a clonar embriões humanos, no ano passado, sempre se vale de óvulos "frescos" obtidos diretamente, e não das sobras dos tratamentos de fecundação in vitro.
Segundo um dos integrantes da equipe que realizou a clonagem, o americano Gerald Schatten, da Faculdade de Medicina de Pittsburgh (Pensilvânia), o objetivo não é clonar animais de companhia, mas contribuir para o progresso da ciência.
"Uma vez obtidas células-tronco de cachorros, as aplicações veterinárias dos eventuais transplantes para tratar doenças na espécie canina podem se transformar nos primeiros usos clínicos da clonagem terapêutica", acrescenta Schatten.
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Cientistas sul-coreanos clonam pela primeira vez um cachorro
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Uma equipe de cientistas sul-coreanos clonou pela primeira vez um cachorro, utilizando uma célula obtida da orelha do pai genético. Segundo a revista "Nature", trata-se da mesma técnica utilizada para criar a famosa ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta.
Os especialistas tiraram material genético da célula e o colocaram em um óvulo esvaziado de seu núcleo, posteriormente estimulado para que se dividisse e virasse um embrião dentro da mãe adotiva, da raça labrador.
O animal clonado, da raça Afghan, recebeu o nome de "Snuppy", numa referência às iniciais em inglês do centro onde trabalham os pesquisadores (Seoul National University), e nasceu após uma gestação de 60 dias.
A equipe sul-coreana, comandada pelo professor Woo Suk Hwang, da Faculdade de Veterinária da Universidade de Seul, conseguiu efetivar três gestações, após haver transferido mil embriões a 123 recipientes.
Uma delas terminou em aborto, enquanto um dos dois animais nascidos morreu de pneumonia aos 22 dias de vida.
A equipe do professor Hwang, que foi também a primeira a clonar embriões humanos, no ano passado, sempre se vale de óvulos "frescos" obtidos diretamente, e não das sobras dos tratamentos de fecundação in vitro.
Segundo um dos integrantes da equipe que realizou a clonagem, o americano Gerald Schatten, da Faculdade de Medicina de Pittsburgh (Pensilvânia), o objetivo não é clonar animais de companhia, mas contribuir para o progresso da ciência.
"Uma vez obtidas células-tronco de cachorros, as aplicações veterinárias dos eventuais transplantes para tratar doenças na espécie canina podem se transformar nos primeiros usos clínicos da clonagem terapêutica", acrescenta Schatten.
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