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04/09/2005
-
16h00
da EFE, em Madri
Uma equipe espanhola, dirigida pela pesquisadora María Blasco, demonstrou o "importante papel" da proteína TRF2, presente nos extremos dos cromossomos ou telômeros, no desenvolvimento do câncer e no envelhecimento celular.
O estudo, no qual intervieram Purificación Muñoz e Raquel Blanco, do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO), se desenvolveu a partir de modelos animais e será publicado amanhã na revista Nature Genetics, explicou Blasco à EFE.
Até agora, sabia-se que a proteína TRF2 estava presente em quantidades elevadas em cânceres como os de pulmão, fígado e mama, mas este estudo demonstra pela primeira vez sua "especial intervenção" no desenvolvimento do envelhecimento prematuro e dos tumores em geral.
Para estudar o papel desta proteína, as pesquisadoras do CNIO aumentaram a quantidade de TRF2 em células epiteliais (as que recobrem as superfícies externas e internas do organismo) de ratos transgênicos.
Blasco indicou que esta alteração nos níveis da proteína desembocou em uma degradação imediata dos telômeros, produzindo um envelhecimento prematuro da pele, e aumentou as mutações genéticas.
Todas estas conseqüências se acusaram especialmente naquelas zonas da pele expostas à luz ultravioleta.
Segundo a diretora da pesquisa, estes resultados evidenciam, além disso, que a proteína TRF2 protege os telômeros dos efeitos nocivos da luz solar mediante a reparação do dano produzido pela radiação ultravioleta, "até o ponto que, quando rompemos o equilíbrio do sistema, a reparação é defeituosa".
Além disso, os pesquisadores observaram a posteriori que a quantidade desta proteína também estava aumentada em carcinomas de pele humanas, razão que "dá relevância" ao papel de TRF2 não só no contexto de modelos animais mas também em humanos.
Estas descobertas indicam que a proteína TRF2 é um "possível alvo" para o desenvolvimento de fármacos dirigidos a modular a suscetibilidade ao câncer e ao envelhecimento celular.
O seguinte passo consistirá no estudo da proteína TRF2 em síndromes hereditárias humanas caracterizadas por envelhecimento prematuro e maior incidência de câncer.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre proteína e envelhecimento
Espanhóis descobrem papel de proteína em câncer e envelhecimento
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Uma equipe espanhola, dirigida pela pesquisadora María Blasco, demonstrou o "importante papel" da proteína TRF2, presente nos extremos dos cromossomos ou telômeros, no desenvolvimento do câncer e no envelhecimento celular.
O estudo, no qual intervieram Purificación Muñoz e Raquel Blanco, do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO), se desenvolveu a partir de modelos animais e será publicado amanhã na revista Nature Genetics, explicou Blasco à EFE.
Até agora, sabia-se que a proteína TRF2 estava presente em quantidades elevadas em cânceres como os de pulmão, fígado e mama, mas este estudo demonstra pela primeira vez sua "especial intervenção" no desenvolvimento do envelhecimento prematuro e dos tumores em geral.
Para estudar o papel desta proteína, as pesquisadoras do CNIO aumentaram a quantidade de TRF2 em células epiteliais (as que recobrem as superfícies externas e internas do organismo) de ratos transgênicos.
Blasco indicou que esta alteração nos níveis da proteína desembocou em uma degradação imediata dos telômeros, produzindo um envelhecimento prematuro da pele, e aumentou as mutações genéticas.
Todas estas conseqüências se acusaram especialmente naquelas zonas da pele expostas à luz ultravioleta.
Segundo a diretora da pesquisa, estes resultados evidenciam, além disso, que a proteína TRF2 protege os telômeros dos efeitos nocivos da luz solar mediante a reparação do dano produzido pela radiação ultravioleta, "até o ponto que, quando rompemos o equilíbrio do sistema, a reparação é defeituosa".
Além disso, os pesquisadores observaram a posteriori que a quantidade desta proteína também estava aumentada em carcinomas de pele humanas, razão que "dá relevância" ao papel de TRF2 não só no contexto de modelos animais mas também em humanos.
Estas descobertas indicam que a proteína TRF2 é um "possível alvo" para o desenvolvimento de fármacos dirigidos a modular a suscetibilidade ao câncer e ao envelhecimento celular.
O seguinte passo consistirá no estudo da proteína TRF2 em síndromes hereditárias humanas caracterizadas por envelhecimento prematuro e maior incidência de câncer.
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