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12/09/2005
-
09h55
da France Presse
Pesquisadores que trabalham em problemas de rejeição de órgãos animais transplantados para humanos estão otimistas de que um dos principais obstáculos do procedimento --a incompatibilidade-- possa ser vencido.
"Nós estamos mais próximos agora do que sempre estivemos de fazer do transplante de órgãos animais uma realidade clínica", disse na sexta-feira o médico Anthony Warrens, consultor e conferencista sênior do Imperial College, em Londres.
Ele afirmou que os transplantes entre humanos estão "severamente limitados" pela falta de órgãos disponíveis. "No entanto, se fosse possível usar animais como doadores, uma fonte ilimitada se tornaria disponível", afirmou o especialista durante conferência da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, celebrada em Dublin.
"O porco é o principal foco de interesse pelo tamanho e possibilidade de criação em grande escala. Os órgãos do animal podem funcionar nos seres humanos e sua genética minimiza a possibilidade de transferência de infecções entre espécies", disse o especialista.
Warrens afirmou que a principal barreira no uso de órgãos suínos tem sido de ordem imunológica. "As estratégias comuns para evitar a rejeição humana no transplante são inadequadas para evitar a rejeição de órgãos suínos", acrescentou.
Ele disse que experiências recentes resultaram na sobrevivência de órgãos de porcos por cerca de 80 dias. "É um grande avanço na expectativa de vida anterior, que poderia ser medida em horas. De fato, a maioria das perdas de órgãos neste modelo de transplante de rim não resultou da rejeição, mas da morte do animal por outras causas", acrescentou.
Warrens disse que conduziu experimentos "para proporcionar um otimismo cauteloso de que nós, agora, podemos superar muitos dos obstáculos imunológicos que permanecem no caminho do transplante de órgãos em humanos".
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Cientistas estão otimistas sobre uso de órgãos animais em transplantes
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Pesquisadores que trabalham em problemas de rejeição de órgãos animais transplantados para humanos estão otimistas de que um dos principais obstáculos do procedimento --a incompatibilidade-- possa ser vencido.
"Nós estamos mais próximos agora do que sempre estivemos de fazer do transplante de órgãos animais uma realidade clínica", disse na sexta-feira o médico Anthony Warrens, consultor e conferencista sênior do Imperial College, em Londres.
Ele afirmou que os transplantes entre humanos estão "severamente limitados" pela falta de órgãos disponíveis. "No entanto, se fosse possível usar animais como doadores, uma fonte ilimitada se tornaria disponível", afirmou o especialista durante conferência da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, celebrada em Dublin.
"O porco é o principal foco de interesse pelo tamanho e possibilidade de criação em grande escala. Os órgãos do animal podem funcionar nos seres humanos e sua genética minimiza a possibilidade de transferência de infecções entre espécies", disse o especialista.
Warrens afirmou que a principal barreira no uso de órgãos suínos tem sido de ordem imunológica. "As estratégias comuns para evitar a rejeição humana no transplante são inadequadas para evitar a rejeição de órgãos suínos", acrescentou.
Ele disse que experiências recentes resultaram na sobrevivência de órgãos de porcos por cerca de 80 dias. "É um grande avanço na expectativa de vida anterior, que poderia ser medida em horas. De fato, a maioria das perdas de órgãos neste modelo de transplante de rim não resultou da rejeição, mas da morte do animal por outras causas", acrescentou.
Warrens disse que conduziu experimentos "para proporcionar um otimismo cauteloso de que nós, agora, podemos superar muitos dos obstáculos imunológicos que permanecem no caminho do transplante de órgãos em humanos".
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