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14/09/2005
-
17h09
da France Presse, em Paris
Os morcegos da espécie Rhinolophus ferrumequinum, que estão entre os maiores da Europa, mantêm relações incestuosas, afirmam cientistas britânicos em um estudo publicado nesta quinta-feira na revista "Nature".
Ao analisar a árvore genealógica desses animais, que se caracterizam pelo focinho em forma de ferradura, biólogos constataram que os filhotes de várias gerações de fêmeas têm o mesmo pai. A pesquisa foi realizada por cientistas das universidades de Londres e Bristol, e liderada por Stephen Rossiter.
Esses morcegos, explicam os cientistas, têm o hábito de viver em colônias formadas por fêmeas que criam seus filhotes em grupo. Na época da procriação, as fêmeas saem à procura de machos, com os quais formam grupos provisórios.
Sabe-se que, geralmente, as fêmeas se esforçam para encontrar o mesmo macho, ano após ano. No entanto, a análise genética de 452 morcegos mostrou que as ligações familiares eram ainda mais estreitas do que se imaginava e claramente incestuosas. Várias fêmeas dividem seus companheiros com a mãe e a avó.
Com tamanhos entre 34 cm e 39 cm, o Rhinolophus ferrumequinum é um morcego insetívoro, cujo habitat se estende da Inglaterra à Polônia e aos países mediterrâneos. Sua população é muito variável e hoje está quase extinta em várias regiões.
A fêmea atinge a maturidade sexual aos quatro anos e o macho, aos dois. Depois de hibernarem de setembro ou outubro até abril, as colônias de morcegos se encontram na primavera. As fêmeas têm apenas um filhote por gestação, que geralmente se encerra entre junho e julho.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre morcegos
Morcegos da Europa mantêm relações incestuosas, dizem cientistas
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Os morcegos da espécie Rhinolophus ferrumequinum, que estão entre os maiores da Europa, mantêm relações incestuosas, afirmam cientistas britânicos em um estudo publicado nesta quinta-feira na revista "Nature".
Ao analisar a árvore genealógica desses animais, que se caracterizam pelo focinho em forma de ferradura, biólogos constataram que os filhotes de várias gerações de fêmeas têm o mesmo pai. A pesquisa foi realizada por cientistas das universidades de Londres e Bristol, e liderada por Stephen Rossiter.
Esses morcegos, explicam os cientistas, têm o hábito de viver em colônias formadas por fêmeas que criam seus filhotes em grupo. Na época da procriação, as fêmeas saem à procura de machos, com os quais formam grupos provisórios.
Sabe-se que, geralmente, as fêmeas se esforçam para encontrar o mesmo macho, ano após ano. No entanto, a análise genética de 452 morcegos mostrou que as ligações familiares eram ainda mais estreitas do que se imaginava e claramente incestuosas. Várias fêmeas dividem seus companheiros com a mãe e a avó.
Com tamanhos entre 34 cm e 39 cm, o Rhinolophus ferrumequinum é um morcego insetívoro, cujo habitat se estende da Inglaterra à Polônia e aos países mediterrâneos. Sua população é muito variável e hoje está quase extinta em várias regiões.
A fêmea atinge a maturidade sexual aos quatro anos e o macho, aos dois. Depois de hibernarem de setembro ou outubro até abril, as colônias de morcegos se encontram na primavera. As fêmeas têm apenas um filhote por gestação, que geralmente se encerra entre junho e julho.
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