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21/09/2005
-
16h45
da France Presse
As autoridades italianas decidiram suspender, nesta quarta-feira, as experiências com a pílula abortiva RU-486, iniciadas há uma semana em um hospital de Turim.
A decisão do Ministério da Saúde foi tomada depois de diversos protestos em meios religiosos e conservadores. Além disso, os médicos disseram que uma paciente apresentou forte hemorragia após tomar a pílula.
"O ministro da Saúde, Francesco Storace, assinou a suspensão da experiência", afirma um comunicado, segundo o qual apenas as mulheres que já tinham iniciado o tratamento poderão levá-lo até o fim.
"Será possível voltar a realizar a experiência depois de cumpridos os requisitos exigidos pelo Conselho Superior de Saúde", continuou.
A pílula RU-486, proibida na Itália, é usada como alternativa ao aborto em vários países da Europa, entre eles França, Inglaterra, Bélgica, Espanha e Alemanha, além dos Estados Unidos.
A RU-486 causa a interrupção da gravidez, enquanto a "pílula do dia seguinte" impede que o óvulo fecundado se fixe no útero.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a pílula RU-486
Autoridades italianas proíbem uso de pílula abortiva
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As autoridades italianas decidiram suspender, nesta quarta-feira, as experiências com a pílula abortiva RU-486, iniciadas há uma semana em um hospital de Turim.
A decisão do Ministério da Saúde foi tomada depois de diversos protestos em meios religiosos e conservadores. Além disso, os médicos disseram que uma paciente apresentou forte hemorragia após tomar a pílula.
"O ministro da Saúde, Francesco Storace, assinou a suspensão da experiência", afirma um comunicado, segundo o qual apenas as mulheres que já tinham iniciado o tratamento poderão levá-lo até o fim.
"Será possível voltar a realizar a experiência depois de cumpridos os requisitos exigidos pelo Conselho Superior de Saúde", continuou.
A pílula RU-486, proibida na Itália, é usada como alternativa ao aborto em vários países da Europa, entre eles França, Inglaterra, Bélgica, Espanha e Alemanha, além dos Estados Unidos.
A RU-486 causa a interrupção da gravidez, enquanto a "pílula do dia seguinte" impede que o óvulo fecundado se fixe no útero.
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