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03/10/2005
-
11h21
da Efe, em Londres
O rápido desaparecimento de espécies árticas e subárticas, assim como de outras latitudes, é o assunto de uma reunião de ecologistas realizada nesta semana na cidade escocesa de Aviemore.
Um relatório do Ministério de Agricultura e Meio Ambiente britânico destinado a essa reunião indica que, na tundra subártica, espécies como a rena estão ameaçadas por diversas manifestações de mudança climática.
A maior rapidez dos ciclos de gelo e degelo dificulta a busca de alimentos, enquanto a maior freqüência de invernos mais úmidos e menos frios influenciam negativamente na taxa de fecundidade desses animais.
Algo parecido ocorre a outras espécies, como a do urso polar. O animal, até pouco tempo atrás rei das planícies árticas, está cada vez mais ameaçado pela destruição de seu habitat natural.
A diminuição das camadas de gelo e o prolongamento do verão ártico obrigam esses ursos a buscar comida nos lugares povoados pelo homem --algo considerado perigoso para sua sobrevivência. Por outro lado, numerosos ursos se afogam após nadar centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual se agarrar, segundo testemunho dos caçadores, que encontram seus cadáveres.
Segundo o relatório britânico, quatro em cada cinco aves migratórias que estão na lista da ONU se vêem ameaçadas por problemas como a seca ou a desertificação. O aquecimento do planeta pode ter também graves conseqüências para as espécies de outras latitudes.
Um terço dos lugares onde as diversas tartarugas do Caribe fazem ninho serão inundados se o nível dos mares aumentar meio metro. Por outro lado, as águas pouco profundas nas quais vivem a foca do Mediterrâneo podem desaparecer.
As baleias, o salmão, o bacalhau, os pingüins e outras espécies já estão sendo afetados pelas mudanças experimentados na distribuição e na abundância de krill e de plâncton, que entram em sua cadeia de alimentação.
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O rápido desaparecimento de espécies árticas e subárticas, assim como de outras latitudes, é o assunto de uma reunião de ecologistas realizada nesta semana na cidade escocesa de Aviemore.
Um relatório do Ministério de Agricultura e Meio Ambiente britânico destinado a essa reunião indica que, na tundra subártica, espécies como a rena estão ameaçadas por diversas manifestações de mudança climática.
A maior rapidez dos ciclos de gelo e degelo dificulta a busca de alimentos, enquanto a maior freqüência de invernos mais úmidos e menos frios influenciam negativamente na taxa de fecundidade desses animais.
Algo parecido ocorre a outras espécies, como a do urso polar. O animal, até pouco tempo atrás rei das planícies árticas, está cada vez mais ameaçado pela destruição de seu habitat natural.
A diminuição das camadas de gelo e o prolongamento do verão ártico obrigam esses ursos a buscar comida nos lugares povoados pelo homem --algo considerado perigoso para sua sobrevivência. Por outro lado, numerosos ursos se afogam após nadar centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual se agarrar, segundo testemunho dos caçadores, que encontram seus cadáveres.
Segundo o relatório britânico, quatro em cada cinco aves migratórias que estão na lista da ONU se vêem ameaçadas por problemas como a seca ou a desertificação. O aquecimento do planeta pode ter também graves conseqüências para as espécies de outras latitudes.
Um terço dos lugares onde as diversas tartarugas do Caribe fazem ninho serão inundados se o nível dos mares aumentar meio metro. Por outro lado, as águas pouco profundas nas quais vivem a foca do Mediterrâneo podem desaparecer.
As baleias, o salmão, o bacalhau, os pingüins e outras espécies já estão sendo afetados pelas mudanças experimentados na distribuição e na abundância de krill e de plâncton, que entram em sua cadeia de alimentação.
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