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24/10/2005
-
15h31
da Efe
Um novo remédio analgésico contra a dor crônica foi desenvolvido com base na toxina do caracol marinho Conus magnus e chegará a vários países da Europa e nos EUA em 2006, informou nesta segunda-feira o anestesista Hans-Georg Kress.
O pesquisador é autor de estudos clínicos sobre a substância ativa, a ômega-conotoxina, que representa a primeira novidade para o tratamento de dor forte desde a descoberta da morfina, há 200 anos.
Kress, chefe da unidade de anestesia e cuidados intensivos do Hospital Geral de Viena, na Áustria, destacou que foi desenvolvido um novo medicamento sobre esta base, chamado Ziconotide.
O remédio funciona especialmente nos pacientes em que nem mesmo a administração de morfina em áreas próximas da medula óssea surte o efeito desejado. Também tem como foco aqueles com fortes efeitos colaterais que contra-indicam os opiáceos.
O mecanismo utilizado pelo Ziconotide é inovador porque imita o caracol carnívoro Conus magnus, que dispara diminutas setas venenosas contra sua presa, pequenos peixes, e os paralisa em poucos segundos.
As conotoxinas são compostos de albuminas muito pequenas, com 10 a 30 aminoácidos, cujas moléculas, graças ao seu tamanho, chegam rapidamente ao destino, os chamados canais de íons nas membranas celulares do cérebro e da espinha dorsal.
O que mata o animal perseguido pelo caracol marítimo tem um efeito muito positivo no corpo humano, se a dose for adequada, porque inibe a geração da dor.
Apesar de se tratar de uma inovação promissora, não é uma droga milagrosa para qualquer dor crônica, afirmou o cientista, mas um produto contra a dor difícil de ser tratada.
Sua aplicação é relativamente complicada, porque deve ser administrado como infusão e próximo da coluna vertebral com uma bomba, o que geralmente só é possível em centros especializados.
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Um novo remédio analgésico contra a dor crônica foi desenvolvido com base na toxina do caracol marinho Conus magnus e chegará a vários países da Europa e nos EUA em 2006, informou nesta segunda-feira o anestesista Hans-Georg Kress.
O pesquisador é autor de estudos clínicos sobre a substância ativa, a ômega-conotoxina, que representa a primeira novidade para o tratamento de dor forte desde a descoberta da morfina, há 200 anos.
Kress, chefe da unidade de anestesia e cuidados intensivos do Hospital Geral de Viena, na Áustria, destacou que foi desenvolvido um novo medicamento sobre esta base, chamado Ziconotide.
O remédio funciona especialmente nos pacientes em que nem mesmo a administração de morfina em áreas próximas da medula óssea surte o efeito desejado. Também tem como foco aqueles com fortes efeitos colaterais que contra-indicam os opiáceos.
O mecanismo utilizado pelo Ziconotide é inovador porque imita o caracol carnívoro Conus magnus, que dispara diminutas setas venenosas contra sua presa, pequenos peixes, e os paralisa em poucos segundos.
As conotoxinas são compostos de albuminas muito pequenas, com 10 a 30 aminoácidos, cujas moléculas, graças ao seu tamanho, chegam rapidamente ao destino, os chamados canais de íons nas membranas celulares do cérebro e da espinha dorsal.
O que mata o animal perseguido pelo caracol marítimo tem um efeito muito positivo no corpo humano, se a dose for adequada, porque inibe a geração da dor.
Apesar de se tratar de uma inovação promissora, não é uma droga milagrosa para qualquer dor crônica, afirmou o cientista, mas um produto contra a dor difícil de ser tratada.
Sua aplicação é relativamente complicada, porque deve ser administrado como infusão e próximo da coluna vertebral com uma bomba, o que geralmente só é possível em centros especializados.
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