Publicidade
Publicidade
25/10/2005
-
10h28
da Efe
Uma droga utilizada no tratamento contra o câncer, o Bryostatin, pode servir para estimular a produção das proteínas necessárias para a memória a longo prazo e ser, portanto, útil na luta contra o mal de Alzheimer.
Cientistas do Blanchette Rockefeller Neurosciences Institute e do Marine Biological Laboratory concluíram que o uso de Bryostatin prévio a um processo de aprendizagem causa uma melhora considerável na memória.
"Isto poderia ser um grande avanço para os pacientes de Alzheimer", disse Daniel Alkon, principal pesquisador do estudo, divulgado nesta terça-feira na publicação "Proceedings of the National Academy of Science".
O Bryostatin é um produto cuja matéria-prima é oriunda dos oceanos, como a maioria dos remédios da farmacologia do século XXI.
Os efeitos positivos do Bryostatin no combate ao Alzheimer não são novos. No ano passado, descobriu-se que sua utilização em ratos diminuía a perda de cor e também protegia os neurônios desse animal da degeneração.
No entanto, dessa vez o experimento foi feito com caracóis marinhos, que durante dias ficaram mergulhados em água salgada combinada com Bryostatin. O Bryostatin favoreceu o armazenamento das proteínas responsáveis pela memória.
"Os medicamentos que atualmente são utilizados para tratar o Alzheimer só afetam os sintomas e têm um efeito muito limitado", escreveu Alkon em seu relatório.
Segundo Alkon, o verdadeiro avanço é que a descoberta, além dos sintomas, trata da causa da doença porque se centra no processo de formação da memória.
O mal de Alzheimer, que não tem cura, se caracteriza por uma perda progressiva da memória e de outras capacidades mentais, à medida que as células morrem e diferentes zonas do cérebro se atrofiam.
A degeneração celular causada pelo Alzheimer costuma ter uma duração média de dez anos, após os quais a destruição do cérebro começa a alcançar áreas vitais e causa a morte.
Já que o uso de Bryostatin em humanos está aprovado pela FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA), os cientistas esperam que o processo para aprovação do testes da droga em humanos com Alzheimer seja rápida.
Leia mais
Lítio pode virar arma contra Alzheimer
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mal de Alzheimer
Droga contra câncer pode ajudar pacientes que sofrem de Alzheimer
Publicidade
Uma droga utilizada no tratamento contra o câncer, o Bryostatin, pode servir para estimular a produção das proteínas necessárias para a memória a longo prazo e ser, portanto, útil na luta contra o mal de Alzheimer.
Cientistas do Blanchette Rockefeller Neurosciences Institute e do Marine Biological Laboratory concluíram que o uso de Bryostatin prévio a um processo de aprendizagem causa uma melhora considerável na memória.
"Isto poderia ser um grande avanço para os pacientes de Alzheimer", disse Daniel Alkon, principal pesquisador do estudo, divulgado nesta terça-feira na publicação "Proceedings of the National Academy of Science".
O Bryostatin é um produto cuja matéria-prima é oriunda dos oceanos, como a maioria dos remédios da farmacologia do século XXI.
Os efeitos positivos do Bryostatin no combate ao Alzheimer não são novos. No ano passado, descobriu-se que sua utilização em ratos diminuía a perda de cor e também protegia os neurônios desse animal da degeneração.
No entanto, dessa vez o experimento foi feito com caracóis marinhos, que durante dias ficaram mergulhados em água salgada combinada com Bryostatin. O Bryostatin favoreceu o armazenamento das proteínas responsáveis pela memória.
"Os medicamentos que atualmente são utilizados para tratar o Alzheimer só afetam os sintomas e têm um efeito muito limitado", escreveu Alkon em seu relatório.
Segundo Alkon, o verdadeiro avanço é que a descoberta, além dos sintomas, trata da causa da doença porque se centra no processo de formação da memória.
O mal de Alzheimer, que não tem cura, se caracteriza por uma perda progressiva da memória e de outras capacidades mentais, à medida que as células morrem e diferentes zonas do cérebro se atrofiam.
A degeneração celular causada pelo Alzheimer costuma ter uma duração média de dez anos, após os quais a destruição do cérebro começa a alcançar áreas vitais e causa a morte.
Já que o uso de Bryostatin em humanos está aprovado pela FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA), os cientistas esperam que o processo para aprovação do testes da droga em humanos com Alzheimer seja rápida.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice