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27/12/2005
-
13h17
da France Presse, em Buenos Aires
Restos de um titanossauro de 10 metros que viveu há 71 milhões de anos foram encontrados no noroeste da Patagônia por uma equipe de paleontólogos argentinos, anunciou nesta segunda-feira a imprensa regional.
"O extraordinário é que os restos estavam articulados, como se o animal estivesse caído ou deitado, e tivesse ficado assim. Não havia sinais de depredação", informou o geólogo e paleontólogo Bernardo González Riga. Segundo o cientista, foram encontrados "restos de uma pata com todos os dedos e garras em estado excepcional de preservação: a extremidade posterior completa, o rabo, as costelas e parte da região pélvica".
González Riga afirmou que uma descoberta desse tipo é rara, "já que existe apenas um ou dois titanossauros no mundo com a pata completa. Agora soma-se esse, que traz informações novas de relevância regional, nacional e internacional".
O cientista, professor da Universidade de Cuyo, dirige uma das equipes que se ocuparam dos trabalhos de extração e transferência dos restos, em colaboração com uma equipe da Universidade de Comahue. Os restos foram descobertos por uma equipe técnica dessa última universidade, que fazia trabalhos de proteção patrimonial durante uma exploração sísmica da petroleira alemã Wintershall Energy, no norte da província de Neuquén, rica em achados paleontológicos.
Segundo as primeiras conclusões, os restos correspondem a um exemplar jovem de um dinossauro herbívoro da família dos titanossauros, que teria chegado a medir 10 metros de comprimento e pesar 12 toneladas. Eles foram encontrados na região conhecida como Bacia Neuquina, onde ficaram depositados sedimentos dos períodos jurássico e cretáceo.
"Encontramos um exemplar relativamente pequeno para ser da família dos titanossauros, por isso pudemos concluir o trabalho em pouco tempo. Apesar de os estudos científicos estarem apenas começando, poderia se tratar de uma espécie nova", indicou o paleontólogo.
Os titanossauros, maiores animais de todos os tempos, dominaram os ecossistemas da América do Sul durante boa parte do período cretáceo, e habitavam ambientes fluviais. Esses herbívoros mediam entre 10 e 35 metros.
Os restos extraídos foram depositados no Centro Paleontológico Lago Barreales, em Neuquén, para serem analisados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre titanossauros
Argentinos descobrem restos de titanossauro na Patagônia
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Restos de um titanossauro de 10 metros que viveu há 71 milhões de anos foram encontrados no noroeste da Patagônia por uma equipe de paleontólogos argentinos, anunciou nesta segunda-feira a imprensa regional.
"O extraordinário é que os restos estavam articulados, como se o animal estivesse caído ou deitado, e tivesse ficado assim. Não havia sinais de depredação", informou o geólogo e paleontólogo Bernardo González Riga. Segundo o cientista, foram encontrados "restos de uma pata com todos os dedos e garras em estado excepcional de preservação: a extremidade posterior completa, o rabo, as costelas e parte da região pélvica".
González Riga afirmou que uma descoberta desse tipo é rara, "já que existe apenas um ou dois titanossauros no mundo com a pata completa. Agora soma-se esse, que traz informações novas de relevância regional, nacional e internacional".
O cientista, professor da Universidade de Cuyo, dirige uma das equipes que se ocuparam dos trabalhos de extração e transferência dos restos, em colaboração com uma equipe da Universidade de Comahue. Os restos foram descobertos por uma equipe técnica dessa última universidade, que fazia trabalhos de proteção patrimonial durante uma exploração sísmica da petroleira alemã Wintershall Energy, no norte da província de Neuquén, rica em achados paleontológicos.
Segundo as primeiras conclusões, os restos correspondem a um exemplar jovem de um dinossauro herbívoro da família dos titanossauros, que teria chegado a medir 10 metros de comprimento e pesar 12 toneladas. Eles foram encontrados na região conhecida como Bacia Neuquina, onde ficaram depositados sedimentos dos períodos jurássico e cretáceo.
"Encontramos um exemplar relativamente pequeno para ser da família dos titanossauros, por isso pudemos concluir o trabalho em pouco tempo. Apesar de os estudos científicos estarem apenas começando, poderia se tratar de uma espécie nova", indicou o paleontólogo.
Os titanossauros, maiores animais de todos os tempos, dominaram os ecossistemas da América do Sul durante boa parte do período cretáceo, e habitavam ambientes fluviais. Esses herbívoros mediam entre 10 e 35 metros.
Os restos extraídos foram depositados no Centro Paleontológico Lago Barreales, em Neuquén, para serem analisados.
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