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31/12/2005 - 21h12

Última noite de 2005 terá um segundo a mais

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da France Presse, em Paris

O último presente de 2005 será um segundo a mais para todos os habitantes do planeta, um detalhe que passará despercebido para a maioria das pessoas, mas que preocupa cientistas do mundo inteiro.

Em todos os cantos do planeta, a noite de 31 de dezembro de 2001 terá um segundo a mais para se adaptar ao Tempo Universal Coordenado (UTC, na sigla em inglês), lembra reportagem do jornal francês "Le Monde".

Ou seja, antes de entrarmos oficialmente no 1º de janeiro de 2006, será preciso acrescentar este segundo "intercalado", usado pela última vez há sete anos, exatamente madrugada de 31 de dezembro de 1998 para 1º de janeiro de 1999.

Este segundo serve para manter a relação entre o tempo oficial e o tempo natural da rotação terrestre. Há décadas, os astrônomos sabem que não se deve confiar demais neste último, já que a rotação da Terra perde velocidade em certos momentos por causa da atração da Lua.

Para se apoiar em um ponto de referência mais específico, os especialistas criaram os relógios atômicos, desenvolvidos desde 1955, que fizeram dos físicos os donos e senhores do tempo.

Mas, insensível aos caprichos da Terra, o tempo marcado pelos átomos se distancia do real e, em quatro décadas, registraram 33 segundos de avanço sobre o tempo natural marcado pela rotação do planeta.

Por isso, em 1972, inventou-se este segundo "intercalado" que deve ser somado de vez em quando, por ordem do Serviço Internacional da Rotação Terrestre.

No entanto, vários cientistas se opuseram à inclusão deste segundo, algo caprichoso, segundo eles, nas últimas reuniões internacionais de especialistas.

Em agosto de 2006, cientistas voltarão a celebrar uma reunião na qual os defeitos e virtudes deste sistema serão novamente analisados e se decidirá se este segundo "intercalado" por passe de mágica de vez em quando deve desaparecer.

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