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11/01/2006
-
10h07
da Efe, em Washington
Logo depois de oito horas de sono profundo, as pessoas enfrentam alguns minutos em que ficam mais perturbadas do que quando estão bêbadas, afirma um estudo sobre o funcionamento da memória publicado ontem em uma revista especializada.
Segundo a publicação "Jama" (Journal of the American Medical Association), uma equipe da Universidade do Colorado em Boulder descobriu que, ao despertar após oito horas de sono profundo, as pessoas também se sentem mais perturbadas do que quando ficam 24 horas sem dormir.
No período de atordoamento, conhecido como inércia do sono, as cobaias do estudo mostraram uma diminuição da memória de curto prazo, da capacidade de contar e de outras funções cognitivas, assinalou Kenneth Wright, principal autor do estudo.
Os pesquisadores comprovaram que os indivíduos exibiam os efeitos mais graves da inércia do sono nos primeiros três minutos após despertar. Tais efeitos geralmente se dissipavam após dez minutos, embora em alguns casos possam durar até duas horas.
Estas conclusões têm implicações para os trabalhadores da área de saúde, segurança e transporte, freqüentemente exigidos a prestar serviços urgentes ao acordar.
De acordo com Wright, outros estudos mostraram que as deficiências cognitivas que se seguem à privação do sono por 24 horas são semelhantes aos efeitos da intoxicação por álcool. "Esta é a primeira vez que alguém mediu os efeitos da inércia do sono", afirmou.
"Descobrimos que a habilidade cognitiva das cobaias do estudo eram piores ao despertar do que após um longo período sem dormir. Embora breves, os efeitos da inércia do sono são tão ruins ou piores que os da bebedeira", comentou o cientista.
Após observar pacientes dormirem oito horas a cada noite por um período de seis dias, os pesquisadores os submeteram a testes cognitivos, tal como somar números de dois dígitos, disse Wright.
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Logo depois de oito horas de sono profundo, as pessoas enfrentam alguns minutos em que ficam mais perturbadas do que quando estão bêbadas, afirma um estudo sobre o funcionamento da memória publicado ontem em uma revista especializada.
Segundo a publicação "Jama" (Journal of the American Medical Association), uma equipe da Universidade do Colorado em Boulder descobriu que, ao despertar após oito horas de sono profundo, as pessoas também se sentem mais perturbadas do que quando ficam 24 horas sem dormir.
No período de atordoamento, conhecido como inércia do sono, as cobaias do estudo mostraram uma diminuição da memória de curto prazo, da capacidade de contar e de outras funções cognitivas, assinalou Kenneth Wright, principal autor do estudo.
Os pesquisadores comprovaram que os indivíduos exibiam os efeitos mais graves da inércia do sono nos primeiros três minutos após despertar. Tais efeitos geralmente se dissipavam após dez minutos, embora em alguns casos possam durar até duas horas.
Estas conclusões têm implicações para os trabalhadores da área de saúde, segurança e transporte, freqüentemente exigidos a prestar serviços urgentes ao acordar.
De acordo com Wright, outros estudos mostraram que as deficiências cognitivas que se seguem à privação do sono por 24 horas são semelhantes aos efeitos da intoxicação por álcool. "Esta é a primeira vez que alguém mediu os efeitos da inércia do sono", afirmou.
"Descobrimos que a habilidade cognitiva das cobaias do estudo eram piores ao despertar do que após um longo período sem dormir. Embora breves, os efeitos da inércia do sono são tão ruins ou piores que os da bebedeira", comentou o cientista.
Após observar pacientes dormirem oito horas a cada noite por um período de seis dias, os pesquisadores os submeteram a testes cognitivos, tal como somar números de dois dígitos, disse Wright.
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