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08/03/2006
-
13h49
da Efe, em Salzburgo (Áustria)
A música clássica pode ter um efeito positivo contra a dor, especialmente a de origem reumática, afirma o especialista austríaco Guenther Bernatzky, diretor de um projeto da Universidade de Salzburgo.
"A música ajuda contra a gota", sustentou já em 1773 o médico Petrus Van Swieten, lembrou o analista que expôs sua teoria, confirmada por estudos práticos, num congresso farmacêutico que acontece até 10 de março em Saalfelden, no estado federado de Salzburgo.
O cientista examinou 65 pacientes que sofriam de dor nas costas e recomendou a 32 deles que todas as noites escutassem música relaxante durante 25 minutos, enquanto que o grupo das 33 pessoas demais apenas recebeu os tratamentos habituais de fisioterapia.
Todos os pacientes deveriam indicar o grau de dor que sofriam numa escala de 10 a 0 pontos, e, entre os que receberam o tratamento musical, as queixas caíram em três semanas de 6,5 a 3,5 pontos, enquanto que no outro grupo a queda foi apenas de 5,9 a 5,3.
Também houve considerável melhora nos transtornos do sono sofridos por parte daqueles que escutavam música.
Segundo expôs o idealizador da pesquisa, há resultados parecidos de estudos anteriores em pacientes hospitalares submetidos a uma intervenção cirúrgica que foram submetidos à terapia musical durante o transporte à sala de cirurgia e imediatamente antes da operação.
Nesses pacientes, a duração da estadia no hospital diminuiu de quatro a cinco dias e as despesas por remédios se reduziram em 50%.
Como qualquer remédio, a música precisa de posologia adequada, e é preciso reparar os efeitos secundários, por isso, deve-se distinguir pacientes que necessitam de música relaxante e os que necessitam do efeito contrário, acrescenta o pesquisador.
Enquanto a música que relaxa ajuda contra a dor e o medo, os doentes de Parkinson podem ter melhorias na capacidade motora com músicas que os acordarem.
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Música clássica alivia dor reumática, diz estudo
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A música clássica pode ter um efeito positivo contra a dor, especialmente a de origem reumática, afirma o especialista austríaco Guenther Bernatzky, diretor de um projeto da Universidade de Salzburgo.
"A música ajuda contra a gota", sustentou já em 1773 o médico Petrus Van Swieten, lembrou o analista que expôs sua teoria, confirmada por estudos práticos, num congresso farmacêutico que acontece até 10 de março em Saalfelden, no estado federado de Salzburgo.
O cientista examinou 65 pacientes que sofriam de dor nas costas e recomendou a 32 deles que todas as noites escutassem música relaxante durante 25 minutos, enquanto que o grupo das 33 pessoas demais apenas recebeu os tratamentos habituais de fisioterapia.
Todos os pacientes deveriam indicar o grau de dor que sofriam numa escala de 10 a 0 pontos, e, entre os que receberam o tratamento musical, as queixas caíram em três semanas de 6,5 a 3,5 pontos, enquanto que no outro grupo a queda foi apenas de 5,9 a 5,3.
Também houve considerável melhora nos transtornos do sono sofridos por parte daqueles que escutavam música.
Segundo expôs o idealizador da pesquisa, há resultados parecidos de estudos anteriores em pacientes hospitalares submetidos a uma intervenção cirúrgica que foram submetidos à terapia musical durante o transporte à sala de cirurgia e imediatamente antes da operação.
Nesses pacientes, a duração da estadia no hospital diminuiu de quatro a cinco dias e as despesas por remédios se reduziram em 50%.
Como qualquer remédio, a música precisa de posologia adequada, e é preciso reparar os efeitos secundários, por isso, deve-se distinguir pacientes que necessitam de música relaxante e os que necessitam do efeito contrário, acrescenta o pesquisador.
Enquanto a música que relaxa ajuda contra a dor e o medo, os doentes de Parkinson podem ter melhorias na capacidade motora com músicas que os acordarem.
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